Imagine HOT Harry Styles
Fiz
uma careta anormal enquanto olhava a bagunça em que se encontrava a
casa da minha avó. Todos os natais Styless eram a mesma coisa, os primos
mais novos correndo e gritando pela casa como mongolóides (devo dizer
que por algum tempo, durante a infância, também já fiz isso). Os primos
mais velhos se xingando por derrotas épicas no Wii. Os tios do lado de
fora se elegendo os Reis do Churrasco e as tias fofocando na cozinha. Típico!
Meu 18º natal e nada havia mudado. Nem mesmo o meu desejo proibido.
Olhei novamente para o meu lindo primo Harry, parado de forma
displicente na escada. Era pecado! Era proibido! Eu não devia tremer
dessa forma quando ele me cumprimentava com os três beijinhos. Não devia
sonhar com ele imaginando como seria se ele finalmente me notasse e me
pegasse de jeito. Que se danasse sermos primos ou não!
Mas é óbvio
que era apenas sonho! Harry sempre ia aos encontros familiares muito bem
acompanhado e ainda por cima me tratava como uma menininha de cinco
anos. Mas nesse ano ele estava sozinho.
Minha paciência tinha
terminado. Chega de ser tratada como criança! Chega de me fazer de
paciente e só olhar de longe sem tirar uma lasquinha! Eu fora uma menina
muito boa nesse natal e merecia um presente adequado. De preferência
que o presente atendesse por Harry Styles.
Bebi mais uma dose de
whisky escondida e fui para a cozinha, onde a maioria das mulheres com
mais de 15 anos falavam mal da vida alheia.
- Harry está com dor de
cabeça. - a mãe de Harry disse para a minha e eu ao lado delas prestava
atenção à conversa. - Preciso levar um comprimido para ele, mas não
posso deixar de mexer o molho.
- Oh, tia Styles! Eu levo o comprimido para o Harry.
Quem me olhasse nesse momento conseguiria ver até mesmo uma auréola
sobre minha cabeça, olhando mais atentamente, poderia ver também o meu
rabinho de menina má.
- Faria isso por mim, querida? - sorri para a
minha querida tia e ela me entregou o comprimido e um copo de água e
pediu que eu fizesse companhia ao Harry, já que ele não gostava de ficar
sozinho quando estava doente.
Com certeza eu faria companhia ao Harry! E a melhor companhia possível, eu podia garantir.
Subi as escadas pacientemente e abri a porta do quarto da vovó e
trancando-a em seguida. Harry estava deitado de bruços com o travesseiro
tampando a cabeça que devia estar explodindo com a gritaria lá em
baixo.
Me sentei na cama, próxima a ele e o seu perfume intoxicou
minhas narinas, como ele conseguia despertar essas sensações em mim?
Toquei seu ombro com cuidado e o chamei. Com um gemido, Harry se virou
lentamente na cama e olhou para mim com um sorriso fofo.
- Trouxe seu remédio. - disse - E vou ficar aqui te fazendo companhia.
- Não poderiam me arranjar enfermeira melhor. - eu arregalei os olhos
sem entender muito bem os sentidos das palavras dele e entreguei-lhe o
comprimido e o copo de água.
- Meu pai sempre tem dessas dores de
cabeça, acho que é legado dos Styless. - Harry riu e fez uma careta de
dor. - Eu posso fazer uma massagem em você, geralmente essas dores vêm
do estresse e seus ombros estão tensos. - Não pude conter o sorriso
malicioso e toquei os ombros dele com carinho. Apertei delicadamente os
ombros de Harry e comecei a fazer a massagem. - Talvez seria melhor se
você se deitasse e tirasse a camisa, Harry.
Ele colocou o copo na
mesinha de cabeceira e tirou a camisa me deixando com água na boca, ele
se deitou de bruços novamente e eu continuei a massagem sentindo a pele
quente sob meus dedos.
- Isso é tão... Bom... - ele gemia
deliciosamente me arrepiando. Eu queria aquele homem desesperadamente,
precisava tê-lo de qualquer forma, por mais proibido que fosse, eu não
podia mais aguentar. - Não pára.
Apenas essas palavras me deixaram
mais fervente e me deram mais força para investir naquela loucura em que
eu estava prestes a embarcar. Dei um beijo no meio de suas costas e
senti o corpo de Harry estremecer, continuei acariciando seus ombros com
as mãos enquanto percorria a linha de sua espinha com os lábios dando
leves beijinhos. Oh, céus! O que estava fazendo?!
- Eu te subestimei.
Eu me afastei do corpo de Harry e sentei ereta na cama para ter certeza
de que aquelas palavras tinham saído dos lábios dele. Ele se virou para
mim e perguntei temerosa:
- O quê?!
- Por anos eu fiquei
observando a minha pequena priminha se transformar em uma mulher
desejável. Eu achava que você era tão intocável, pensei que não fosse
para mim.
- Eu te quero, Harry.
Ali estava a verdade nua e
crua, na realidade crua, não estava nua, ainda. Mas o que mais eu
poderia dizer? Eu realmente o desejava com todo o meu ser, mesmo sabendo
que não deveria nutrir aquele desejo pelo meu próprio primo.
- Eu
também te quero, prima. - ele riu enquanto me puxava para cima dele. Os
lábios de Harry brincaram no meu rosto até chegarem aos meus lábios
quentes. O sabor de Harry era forte e me pirou de vez, puxei-o para mais
perto acariciando os encaixes de nossos corpos. Logo eu estava sentada
no colo dele com as mãos de Harry apertando firmemente todos os meus
contornos. A boca dele era sensual e sabia onde tocar, morder e me tirar
do sério. Eu sentia as mordidinhas dele no meu pescoço e as mãos dele
subiam meu suéter para tirá-lo, nos afastamos e o suéter passou no nariz
dele o fazendo rir. O meu sutiã preto foi o novo alvo das mãos de Harry
que deslizaram para o seu fecho o abrindo sem dificuldade. Quando dei
por mim, os meus seios estavam sob o domínio das mãos dele e meu corpo
estava deitado na cama com Harry entre minhas pernas.
- Você é tão linda... - ele sussurrou na base do meu pescoço enquanto o lambia com sensualidade me delirando. - Tão linda!
Uau! Harry tinha prática inegável no que se dizia respeito a sucções
lentas e alucinantes, e provou isso quando sua boca e meu colo entraram
em contato. Arranhei as costas dele com força para deixar a minha marca.
Harry gemeu de puro prazer e desceu as mãos para a minha calcinha a
puxando com força para baixo, sem tirar a minha saia, deixando tudo mais
erótico.
Dava pra ver que ele tinha pressa, já que tirou a calça e
a boxer e as jogou no chão. Eu também tinha pressa, queria logo o corpo
dele dentro do meu, me enlouquecendo mais ainda.
Harry ergueu o
rosto para me encarar e mesmo com os olhos semicerrados pude vê-lo
sorrir enquanto seus dedos percorriam o caminho das minhas coxas em
direção a minha intimidade. As primeiras carícias foram lentas até que
ele me puxou de uma vez contra o corpo dele me penetrando com um dedo.
Eu me abandonei, não lembrava nem ao menos o meu nome, apenas gemia sem
controle sentindo o corpo trêmulo e febril pedindo mais e mais. Sabendo
que Harry me daria esse mais. Gritei arranhando suas costas, agora
deslizando meus dedos pelos seus bíceps e peitoral que eram tentadores
demais para meus dedos. Ele aproximou a boca do meu ouvido para gemer e
eu me aproveitei da situação mordendo o seu pescoço e dando leves
chupadas para equilibrar o grau de loucura no quarto. Harry gemeu mais e
eu movimentei minha mão até chegar aonde eu queria, no membro rijo e
pulsante que parecia pedir e ansiar pelo meu toque firme e preciso.
Toquei-o com uma habilidade desconhecida, movimentando a mão para cima e
para baixo arrancando uivos e suspiros deliciados. Era muito bom ter o
meu primo tão querido pedindo por mim tão desesperadamente. Dei um
impulso e troquei de posição com Harry que riu assim que meus lábios
entraram em contato com sua barriga.
- Me diga o que você quer.
A minha voz era calma e rouca. Sedutora. A pele de Harry se arrepiou e a
resposta saiu dos lábios dele em um gemido descontrolado.
- Você.
Resposta certa. E por ser um bom menino, Harry teria o que estava
querendo. Os dedos dele se embranharam nos meus cabelos e deram um puxão
dolorido mas gostoso, assim que meus lábios deram um leve beijinho na
ponta de seu membro. E aquele não era nem o começo.
A minha boca
começou a se movimentar de cima a baixo, engolindo e dando leves beijos
enquanto sentia os dedos dele puxarem meus cabelos com força e
alucinadamente pedindo mais e mais, querendo tudo o que pudesse oferecer
a ele. E eu tinha muito mais a oferecer. Harry puxou com mais força
fazendo eu encaram os seus olhos maravilhosos e sorriu se comunicando de
um jeito que só os amantes entendem.
Harry me puxou contra o seu
corpo e inverteu nossas posições nos colando e misturando nosso suor. A
boca dele mordeu minha orelha, exigente e o senti me possuir com
delicadeza, de um jeito sem igual. Ele investiu uma vez e
inconscientemente, meu corpo acompanhou seus movimentos, e conforme eles
aumentavam de velocidade a cama da vovó rangia mais alto.
Pronto! Era só o que faltava! Se a cama da vovó quebrasse eu não saberia como explicar.
- Harry... - chamei entre gemidos. - A cama vai quebrar!
Ele não pensou duas vezes, me segurou com mais força e rolou para o
chão me deixando por cima e livre para continuar os movimentos. Ele me
segurou pelo quadril e recomecei freneticamente até chegarmos ao ápice
do prazer.
O meu corpo relaxou e caí em cima de Harry que se mexeu
desconfortável tirando meu sutiã de baixo do seu corpo. Nós rimos e ele
olhou em meus olhos sério.
- Acredita que eu não estou mais com dor de cabeça?!
- Deve ser o comprimido.
- Não sei. - ele disse enquanto passava a mão pelo meu corpo displicentemente. - Acho que foi a massagem.
Eu ri contente e apoiei a cabeça em seu peito me perguntando se tinha sido bom para ele como tinha sido maravilhoso para mim.
- Você e seus pais passarão o ano novo aqui também? - respondi que sim e
ele sorriu malicioso. - Meus pais também. O que acha de uma enxaqueca,
lá pelas sete da noite?
- No quarto do tio Percy. - completei - Porque se quebrarmos a cama da vovó, estamos fritos!
Olhamos para a cama rindo e ele colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha com um sorriso fofo.
- Feliz natal, prima.
Eu suspirei sentindo que, pela primeira vez, o meu natal fora diferente e graças ao meu desejo proibido, o melhor de todos.
Cdt.: Imagine Hot com o Harry Styles