domingo, 5 de maio de 2013

Imagine HOT e FOFO Harry Styles

Imagine HOT e FOFO Harry Styles






Harry’s POV
Entrei na casa dela sem saber exatamente por que. Não Harry, pare de se iludir, a razão é que você não consegue mais tirar ela do pensamento. Lembrei-me de hoje mais cedo, quando ela entrou na sala com toda sua imponência e todos os homens da sala a olharam com desejo, naquele momento eu queria possuí-la ali em cima da mesa, sem me importar com quem quer que nos visse. Niall que sabia de minha situação apenas riu... Era completamente estranho estar apaixonado pela irmã de um dos meus melhores amigos. A garota que deveria ser como minha irmã mais nova, uma vez que era assim que ela me tratava. Como um irmão. Eu diria que a casa estava vazia se não fosse um barulho vindo da cozinha e um do quarto de dela. Andei até meu quarto jogando as roupas que eu vestia lá, ficando apenas com a boxer como de costume e fui até o imenso quarto dela tentando ignorar a convidativa cama, me aproximei da porta do banheiro e pensei em bater, levantei a mão e parei no meio do caminho quando um som atingiu meus ouvidos. Um gemido. Um gemido baixo e contido, mas que foi o suficiente para fazer meus sentidos despertarem, será que tinha alguém lá dentro com ela? Eu sabia do risco, mas ainda assim eu entrei. Abri a porta suavemente e entrei andando a passos silenciosos. Nunca. Nunca em toda a minha vida eu havia visto uma cena tão sexy. A garota estava com as costas coladas a parede, a água escorria por seu corpo me fazendo sentir inveja. Ela tinha dois dedos dentro de si, enquanto a outra mão acariciava o próprio seio, mais um gemido foi ouvido e eu olhei para seu rosto. Ela tinha uma expressão de sofrido prazer, como se aquilo fosse errado, mas ela estava encantadoramente linda, e extremamente sexy ao mesmo tempo. Os olhos fechados fortemente, a boca entreaberta, as bochechas levemente coradas... tudo nela era provocante. Fiquei estático sentindo meu corpo formigar, eu sei que não devia ficar ali, mas simplesmente não conseguia sair, a excitação já havia me envolvido também, e percebi que ela aumentava cada vez mais o movimento de sua mão, foi então que eu ouvi. Em alto e bom som, “Harry” em meio a um gemido. Aquilo foi tudo que eu precisava pra ficar completamente duro. Era em mim que ela pensava. Era meu toque que ela queria, meu corpo que ela desejava. Joguei minha cueca longe e sem pensar duas vezes entrei no box. A garota abriu os olhos assustada e seus olhos castanhos se encontraram com meus olhos verdes. Ela tirou a mão de dentro de si rapidamente e abaixou a cabeça. Eu cobri a distância que havia entre nós. A segurei pela cintura prendendo seu corpo entre o meu e a parede. O corpo dela pegava fogo e eu tive que me controlar pra simplesmente não invadi-la com minha masculinidade e acabar com o desejo de ambos. Ela não olhou pra mim. Tirei uma mão se sua cintura subindo por seus braços que se arrepiaram imediatamente me fazendo sorrir. Acariciei seu ombro e seu pescoço, até que cheguei em sua face que continuava voltada para o chão, acariciei suas bochechas e em seguida segurei seu queixo e a obriguei olhar pra mim. Ela fechou os olhos e uma lágrima escorreu me fazendo franzir o cenho.
– O que foi anjo?- eu perguntei baixinho secando a lágrima com uma mão enquanto fazia carinho em sua cintura com o polegar.
– Eu... Desculpe- ela abaixou a cabeça novamente e eu sorri.
Ela é virgem. Uma voz ecoou em minha mente. Ela podia ser a toda poderosa senhorita Horan no dia a dia da empresa. A inalcançável, e inabalável, mas na verdade era apenas uma garota meiga e isso era uma das coisas que mais me encantavam nela. Fechei os olhos respirando fundo tentando controlar meus próprios desejos. Eu havia sido o primeiro a beija-la e seria o primeiro a possui-la, a ideia de estar dentro dela fazia cada mínima célula de meu corpo clamar por ela. Sai de meus devaneios e acariciei sua face novamente.
– Desculpa porque? - Eu falei baixinho.
– Por isso... Eu não tenho direito de... pensar essas coisas sobre você! Eu... Desculpe Harry!- ela disse e fez menção de se afastar de mim.
Eu a Segurei firme colando mais nossos corpos e a percebi ofegar. Ela não me olhava, depositei beijos pelo pescoço dela, deixei minha língua deslizar pela pele dos ombros e depositei leves mordidas, ela era inebriante eu precisava tê-la cada segundo mais. Levantei seu rosto levemente. Corri minha língua depositando leves beijos em seu queixo, fiz o mesmo por todo seu rosto. Colei minha testa na dela e levei uma mão até sua nuca, aonde fiquei acariciando.
– Hey, olha pra mim...- eu falei fazendo meus lábios rocarem nos dela. Ela apenas apertou mais os olhos, passei a língua pelos lábios entreabertos, eu não sei da onde está saindo o auto controle- Por favor, olha pra mim...
E então ela fez. Abriu os olhos lentamente. Os olhos antes limpidamente castanhos claros estavam um tom mais escuro, mais sombrio, misteriosos... Eu respirei fundo e continuei acariciando sua nuca.
– Por favor, não me peça desculpas. Se não eu terei que me desculpar por pensar dessa forma em você a pelo menos dois anos- eu disse sorrindo e ela corou.
Eu não consegui me controlar mais, puxei sua nuca em direção a minha e a beijei. Senti um choque percorrer meu corpo quando nossos lábios se tocaram, era doce e quente, era um beijo diferente de todos que eu havia dado em minha vida. Passei a língua por seus lábios pedindo passagem que me foi concedida, enrosquei minha língua na dela e suguei levemente, e recebi um suspiro em resposta, ficamos ali perdidos em meio nossa pequena batalha por muito tempo, tempo que por mim teria sido maior. Paramos o beijo por falta de ar, maldito oxigênio que se faz preciso. Eu olhei pra ela que ainda mantinha os olhos fechados e arfava.
– Harry, é errado- ela disse e me parecia que ela tentava convencer a si mesma.
– Hey, nós somos amigos, não irmãos- eu disse lhe dando mais um selinho.
– Mas Harry...
– Shh... – eu disse baixinho em seu ouvido e em seguida mordi o lóbulo de sua orelha quando ela tentou se afastar- Não faz isso, não se afasta de mim... Eu preciso de você ... Me deixa te amar, me deixa te fazer minha- eu disse e fiz uma leve pressão em seus quadris com o meu e ela soltou um leve gemido – não pensa, só me deixa te fazer minha... Vem comigo.
Olhei para ela e vi que seus olhos ardiam, ficamos ali, apenas nos olhando enquanto a água caia sobre nossos corpos, eu temia a resposta dela, eu não aguentaria não tê-la, e quando eu já não sabia mais o que fazer ela reagiu. Observei - a soltar o ar pesadamente e me olhar. Um sorriso se abriu em seus lábios ao mesmo tempo em que passava os braços ao redor de meus ombros, a vi aproximar o rosto de meu ouvido e a respiração quente dela de encontro a meu pescoço foi meio que demais pra mim.
– quero que me faça sua Harry.- ela falou baixinho e depositou um beijo tímido em meu pescoço. Estávamos perdidos, mas tudo bem pois estávamos perdidos nos braços um do outro.
Eu a beijei novamente, dessa vez um beijo cheio de desejo por ambas as partes, ela enroscou os dedos em meu cabelo e me puxou para mais perto fazendo qualquer distancia que ainda existia entre nós sumir, nossos corpos se encaixaram, principalmente nossos quadris. Eu massageava a língua dela enquanto minha mão apertava sua nuca. Eu tentava me manter focado, era a primeira vez dela, tinha que ser perfeita. Deixei a sua boca, se eu continuasse a beijá-la tudo iria terminar antes do tempo. Desci minha boca para seu pescoço novamente e senti a pele sensível se arrepiar sob meus lábios, desci minha boca para seus ombros, beijei e mordi tudo que conseguia alcançar, havia um lado meu que queria deixa-la marcada, que queria mostrar ao mundo que eu havia sido o primeiro a possui-la, um lado que fervia só de imaginar outra pessoa a tocando tão intimamente. Mas havia um lado que queria ama-la, um lado que nunca havia se manifestado em mim, que me fazia querer dar prazer a ela, faze-la ver o quão linda e sensual ela era, que queria faze-la se sentir a única mulher do mundo, o que de fato ela era pra mim. Desci meus lábios pelo colo, quantas inúmeras vezes eu não havia sonhado com isso ao observar seus decotes? Meus pensamentos apenas me excitavam cada vez mais. Olhei para o rosto dela e vi ansiedade em seus olhos, ela queria que eu a tocasse, e eu queria toca-la, não prolonguei nossa tortura. Voltei a beijar-lhe os lábios com calma, brincando um pouco com sua língua. Apartei o beijo e olhei em seus olhos enquanto descia minha cabeça em direção a seus seios, segurei um deles com minhas mãos, encaixe perfeito. Acariciei levemente o pedaço de carne e a vi arfar, eu me permiti sorrir de canto antes de envolver o outro com os lábios. Um gemido dela chegou a meus ouvidos fazendo com que eu me arrepiasse e acabasse sugando seu seio ainda com mais vontade enquanto meu polegar brincava com o outro mamilo, ela soltava pequenos gemidos que soavam altamente sensuais aos meus ouvidos. Eu passava a língua ao redor do mamilo dela, mordia levemente e ela se contorcia um pouco fazendo com que seu quadril se esfregasse no meu arrancando alguns suspiros de mim. Brinquei com um mamilo até que ele estava completamente rígido, fiz a mesma coisa com o outro, sem conseguir tirar os olhos da face da garota em meus braços. Voltei a beijar seus lábios enquanto fazia pressão com meu corpo no dela, tirei a mão de seu seio e a desci levemente pelo corpo que parecia ter feito sob medida para se encaixar ao meu, acariciei com a ponta dos dedos por toda a extensão da barriga dela, fui desenhando os contornos de seu corpo sem pressa enquanto a beijava confesso que com mais urgência do que eu queria demonstrar. Acariciei a lateral de seu corpo, o quadril, a barriga novamente, o baixo ventre e desci minha mão até suas coxas apertando levemente, afastei gentilmente as pernas dela e toquei sua intimidade sentindo meu membro latejando, tentei ignorar me focando nela. Passei meus dedos pelos grandes lábios suavemente e a vi morder os lábios tentando conter um dos gemidos que eu tanto amava, abri os grandes lábios e a acariciei mais a fundo, não haviam palavras no mundo pra descrever o quão excitante era senti-la, era quente e estava pulsando, ansiava por algo mais, pedia por mim. Encontrei seu clitóris e o pressionei levemente, e a assisti morder os lábios com mais força ao mesmo tempo que fechava os olhos com força, eu queria ouvi-la gemer, eu precisava, continuei acariciando o ponto sobre meus dedos e tudo que consegui foi arrancar alguns suspiros pesados dela, eu sorri levemente, sem aviso nenhum eu deslizei um dedo para seu interior, ela soltou um sonoro gemido de puro prazer que me tirou totalmente do sério, ela voltou a morder os lábios já marcados em uma tentativa de se manter calada, aproximei minha boca de seu ouvido enquanto passava a língua pelo lóbulo e em seguida o sugava.
Eu sussurrei o nome dela parando meus movimentos e recebendo um franzir de cenho como protesto.
– Hum?- foi tudo que ela me respondeu meio atordoada eu ainda mantinha meu dedo dentro dela.
– Foca em mim, esquece o mundo lá fora- eu falei em meio a mordidas em seu pescoço, colei bem minha boca a sua orelha de forma que meus lábios roçavam o local conforme eu falava - Pare de se controlar, eu quero ouvir você gemer- eu falei ao mesmo tempo que deslizava mais um dedo para dentro dela e voltava a movimentá-los. Ela soltou um sonoro gemido que saiu perto demais de meu ouvido me fazendo gemer junto, aumentei a velocidade de meus dedos, acariciando-a por dentro, preparando-a para mim. Voltei a sugar seu seio enquanto a masturbava e fui recompensado com os gemidos mais deliciosos que alguém poderia dar. Quando ela se contraiu em minha mão soltando um longo gemido ao mesmo tempo que se empurrou mais a direção de meus dedos eu senti que não aguentaria mais, eu precisava tê-la e seria agora. Retirei meus dedos de dentro dela e desliguei o chuveiro, ela me olhou encantadoramente confusa, eu lhe dei um beijo esfregando meu quadril no dela e ambos gememos com o contato.
– Segure-se- eu disse quando a envolvi com os braços pela cintura e a forcei para cima. Ela entendeu o recado e segurou-se em meus ombros passando as longas pernas ao redor de minha cintura, saí do box com cuidado e voltei a beijá-la para não perdermos o clima, coisa que eu achava impossível. A deitei na cama e me deitei suavemente sobre ela sem soltar meu peso, voltei a beija-la , ela deslizava suas mão por meus ombros de maneira inocente e enlouquecedora. Soltei um gemido alto quando suas unhas arranharam meu baixo ventre, eu realmente não aguentava mais. Estendi a mão até seu criado mudo, aonde eu sabia estar uma das camisinhas que eu havia dado pra ela de brincadeira, rasguei a embalagem com os dentes e joguei em qualquer canto do quarto, coloquei rapidamente e eu a percebi acompanhar meus movimentos ao mesmo tempo que corava violentamente. Me debrucei novamente sobre ela e voltei a sugar seu seio com vontade brincando com o mamilo entre os dentes e arrancando novos gemidos. Me posicionei entre suas pernas e percebi ela ficar tensa.
– Relaxe, eu não quero te machucar- eu disse e voltei a chupar seu pescoço.
Depositei beijos e mordidas aonde pude, e movimentei meu quadril, esfregando meu pênis que a essas alturas doía de vontade de possui-la em sua entrada o que arrancava gemidos de ambos. Levei minhas mãos até seus seios e fiquei ali a provocando, eu a sentia cada vez mais molhada e isso me deixava louco, rocei a cabeça em sua entrada e ela cravou suas unhas em meus ombros o que me fez gemer de dor e prazer, fiquei assim por mais um tempo, torturando ambos até que ela empurrou o quadril contra o meu.
– Harry, eu ... preciso de você...- ela sussurrou me olhando nos olhos pela primeira vez sem que eu pedisse. Aquilo foi o fim da linha.
Eu não disse nada, apenas a segurei pelos quadris enquanto a beijei, ainda esfreguei meu quadril no dela mais uma vez, até que finalmente me encaixei em sua entrada e me empurrei para dentro dela junto com um gemido longo. Ela enfiou o rosto em meu pescoço e cravou as unhas brutalmente em meus ombros arrancando outro gemido meu. Fiquei ali parado dentro dela até que ela se acostumasse com a sensação, puxei seu rosto de forma que eu pudesse olha-la e senti uma pontada no peito ao ver seus olhos cheios d’água.
– O que foi? Eu te machuquei?- eu disse preocupado.
Ela não respondeu, apenas faz que não com a cabeça ainda de olhos fechados. Eu a sentia pulsando contra meu membro, desci meus lábios sob os dela, fiz o contorno dos lábios delicados que se encontravam vermelhos com a ponta da língua, suguei e puxei o lábio inferior dela e a senti suspirar. Foi a minha vez de não conter um gemido tão alto que poderia ser considerado um grito quando ela começou a mover o quadril contra o meu. Era lento e tortuoso, enlouquecedor. Fechei meus olhos com força e ela assumiu o controle da situação, a deixei estabelecer o ritmo que podia aguentar, ela me puxou pela nuca e me beijou, o beijo mais cheio de desejo que eu já havia experimentado. Sua língua se enroscava na minha, provocando, explorando minha boca, os lábios inchados que sugavam os meus de forma tão sedutora que arrancavam gemidos de mim, suas mãos ainda passeavam por minhas costas e seu seio provocava uma sensação deliciosa quando se roçava em meu peito conforme ela se movimentava. Eu precisava de mais, aquilo era muito torturante. Levei minhas mãos novamente até a cintura dela que me sorriu como resposta, o brilho em seu olhar me tirava a pouca sanidade que eu tinha. A segurei fortemente pela cintura e ela mordeu meu lábio quando eu sai completamente de dentro dela, nós dois gememos alto quando a penetrei de uma só vez, me ajoelhei entre suas pernas e levantei um pouco seu quadril, eu aumentei a velocidade e fechei os olhos deixando a cabeça pender pra trás, aquilo era delicioso, era como uma droga, cada vez eu precisava de mais. Comecei a estocar mais forte e a cada gemido absurdamente sensual que ela soltava eu estocava mais forte e mais rápido, senti que estava chegando a meu ápice e diminui a velocidade bruscamente, minha prioridade era ela. Ela cravou as unhas em minhas coxas em protesto e eu ri. Levei uma mão até seu seio e o massageava na mesma velocidade lenta com que eu entrava e saia de seu interior, ela rebolou o quadril contra o meu e eu gemi enquanto a estocava fundo. Ela literalmente gemeu meu nome impaciente quando fiz isso. Deitei-me novamente sobre ela e a olhei nos olhos.
– Diz de novo..- eu falei selando nossos lábios. Saí por completo dela e a penetrei com força fazendo ela gemer alto- ande, quero ouvir você gemer meu nome- eu falei enquanto me empurrava lenta mais profundamente para seu interior fazendo-a cerrar os olhos em uma expressão de puro prazer.
– Harry – ela gemeu e novamente eu a estoquei profundamente – por favor...
– Por favor o que?- eu disse rodeando seu mamilo com a língua diminuindo ainda mais a velocidade de meus movimentos.
– Mais- ela disse em um gemido sofrido
– Mais o que?- eu prendi o mamilo entre os dentes e passei a língua pelo bico, soltando em seguida só para suga-lo.
– Mais rápido!- ela pediu em meio a gemidos e empurrou se quadril contra o meu.
– Como queira!- eu sorri.
Selei nossos lábios rapidamente e me ajeitei, puxei uma coxa dela erguendo-a de forma que eu consegui ir ainda mais fundo. Eu a penetrava rapidamente e sabia que dessa vez eu não conseguiria parar, era possível ouvir o som de meus quadris se chocando contra os dela, e nossos gemidos em um volume que poderia acordar o andar de baixo. Mordi o lábio ao senti-la chegar ao clímax, ela se contraia em meu membro, o que tornava tudo melhor, seu corpo tremia em espasmos, eu consegui de alguma maneira aumentar a velocidade, ela jogou a cabeça pra trás e gritou meu nome quando chegou ao orgasmo, e então pela primeira vez em minha vida eu gozei exatamente no mesmo momento em que a garota. Ainda movimentei meu quadril mais algumas vezes até que parei exausto. Colei a minha testa a dela e fechei os olhos tentando acalmar os batimentos de meu coração e minha descompassada respiração. Ficamos assim por um tempo, eu saí de dentro dela, tirei a camisinha e amarrei jogando-a no chão, eu simplesmente não conseguia me levantar. Puxei-a para se deitar em meu peito e nos cobri com a coberta que em algum ponto de tudo havia ido parar no chão. Ficamos ali, apenas nos concentrando em nossa respiração por um tempo, eu fazia carinho em seu braço e ela fazia pequenos movimentos circulares em meu peito.
– Harry...- a voz meio mole dela me despertou de meus pensamentos.
– Sim?- eu a olhei mas não encontrei seus olhos.
– Obrigado...- ela disse e ergueu o olhar até mim.
– Obrigado pelo quê anjo? – eu sorri acariciando suas bochechas
– Foi perfeito- ela disse corando.
Eu não sabia o que responder, então beijei seus lábios. Foi um beijo diferente de todos os que trocamos hoje, tentei demonstrar naquele gesto todo o carinho que tinha por ela. Quando separei nossos lábios eu recebi o mais lindo dos sorrisos de presente. Ela bocejou e nós dois rimos.
– Dorme meu anjo- eu depositei um beijo no alto da cabeça e a ajeitei sob meu peito.
Em pouco tempo ela dormia profundamente, e eu percebi quando olhei para seu belo rosto ressonando em meu peito que essa é uma visão que eu adoraria ver todos os dias. E em meio a esses pensamentos eu peguei no sono.


PERFEITO, Não?? *-* ~enviado por e-mail~

Imagine HOT Harry Styles

Imagine HOT Harry Styles

Você e Harry são muito amigos,mas,quase nunca se falam por conta do trabalho muito corrido de Harry,então quase nunca sobra tempo para vocês se falarem,afinal,ele sempre esta fazendo shows quando não,esta em tarde de autógrafos ou em sessões de fotos,e quando ele retorna para Londres não tem tempo para você.
Hoje fazia exatamente três meses que vocês não se viam,e justamente hoje saiu a noticia de que Harry
estaria voltando para Londres,por um lado você estava animada,mas por outro não,pois saberia que ele não teria tempo para você.
Você estava em meio de uma aula,mas não estava prestando a atenção em nada,pois seus pensamentos se resumiam em "Harry,Harry,Harry,e mais Harry..."
Você estava tão presa em seus pensamentos,que nem percebeu que seu celular estava tocando e todos lhe olhavam.
-Senhorita (SN),não vai atender há este celular não? -Diz sua professora parando na beira de sua carteira.
-Ah!,sim,sim,claro! -Diz saindo de seus pensamentos,pegando o seu celular e saindo da sala de aulas.
Quando olhou para seu celular não pode deixar de sorrir...Era ele!...
O nome "Harry" brilhava na tela do seu celular,e seu coração batia acelerado parecia que a qualquer momento iria sair pela boca.
"Ligação On."
-A-Alô Harry? -Gaguejou.
-Oi pequena,e ai tudo bem?
-Tudo sim,e com você?
-Melhor agora...o que você esta fazendo agora?
-Ah!,eu?,eu nada porque?
-Não deveria estar na escola não pequena?,Por nada,queria te mostrar uma coisa,e queria que você viesse aqui em casa,eu queria te ver.
-E eu estou na escola!,que coisa Harry?,eu também queria te ver.
-Ah que droga,eu queria te ver agora.É surpresa,vem pra cá então ué.
-Ta bom Harry,eu vou para sua casa,só espero que essa coisa que você quer me mostrar não seja mais uma dessas suas coisas idiotas.
-Nossa que juizo você faz de mim!,vem logo então.
-Tchau Harry! -Diz desligando o celular em seguida.
"Ligação Off."
Você abraça o celular contra o peito e fica sorrindo por alguns segundos até que decide ir pega seu material para sair do colégio.
Você entra em sua sala de aulas pega seu material e sai correndo da sala de aulas sem falar com ninguém.
Quando passa pela secretaria,inventa uma cólica e logo depois sai correndo do colégio,pega seu carro e vai em direção a casa de Harry,mesmo sabendo que essa "coisa" que Harry queria te mostrar é mais uma de suas bobagens.
Quando chega na casa de Harry,você toca várias vezes a campainha,mas ninguém atende,então você xinga Harry mentalmente por isso,até que você percebe que a porta estava apenas encostada,então resolve entrar.
Quando entra se depara com a maior bagunça,um monte de roupas e malas jogadas pelo chão,a tv ligada,um monte de pipocas espalhadas pelo sofá,e uma toalha de banho jogada pelo corrimão da escada.
-Harry? -Diz subindo as escadas.-Cadê você? -Você sobe as escadas e nada de Harry por ali,até que escuta risos vindo atrás de você,e antes que pudesse se virar para ver quem é,foi puxada puxada para um lugar que parecia ser o quarto de Harry.
Quando vocês entram no quarto Harry te joga na cama e se senta ao seu lado.
-Harry!,que saudades! -Diz sentando na cama e lhe abraçando forte.
-Também senti saudades,quanto tempo. -Diz retribuindo o abraço.
-O que você queria me mostrar,Harry? -Diz saindo de seus braços.
-Gostou? -Diz ficando em pé a sua frente,e você quase tem um ataque,pois ele vestia apenas 1 roupão branco e tinha um sorriso perfeito no rosto.
-Do...do que...Ha-Harry? -Gagueja e depois tenta disfarçar.
-Do me roupão novo ué! -Diz fazendo a cara mais obvia do mundo.
-Tudo bem que ele é igual aos outros,mais mesmo assim eu gostei. -Diz sorrindo.
-Que bom que gostou,tenho uma coisa para você também. -Diz dando um sorriso de lado...típico sorriso malicioso.
-Pra mim Harry? -Diz fitando o chão.
-Sim,pra você,vem vamos lá em baixo,eu acho que deixei por lá.
-Ta,mas,eu acho que um furacão passou por lá. -Diz se levantando.
-Fui eu mesmo,agora vem. -Diz te pegando no colo e saindo correndo com você.
-Harry,voc~e vai me derrubar! -Diz dando leves tapinhas em seu peito.
-Relaxa,você ainda esta viva. -Diz te colocando no chão da sala.
-Ainda bem,depois de você quase me matar,ainda bem que sobrevivi.
-Dramática!-Diz pegando uma tal caixa.-Toma!-Diz lhe entregando a mesma.-Abre!
-O que é isso Harry? -Diz abrindo a tal caixa e quase tendo um ataque quando viu o que era.-Caraca Harry,eu te amo cara,você é o melhor amigo do mundo,isso custou uma nota seu doido! -Diz pulando em cima de Harry e lhe abraçando.
O tal presente era um kit,de calcinha e sutiã pelo qual você estava doida para comprar,só que não tinha dinheiro suficiente.
-Você merece,eu sabia que você queria eles a muito tempo,então te comprei. -Diz se sentando no sofá.
-Obrigada Harry,Obrigada mesmo! -Diz se sentando ao seu lado.
-Gostou? -Diz lhe olhando sorrindo.
-Não,eu amei.
-Porque não prova então? -Diz sorrindo maliciosamente.
-Ah!,é que...Harry? -Gaguejou.
-O que foi?,somos amigos lembra?,amigos!
-Ai,ta bom Harry,você venceu. -Diz se levantando e ficando de frente para Harry.
-No banheiro do meu quarto.
-Ta,fica ai em Harry. -Diz se levantando e pegando a caixa em que estava o "presentinho" que Harry havia te dado e subindo para o quarto dele.
Quando chega você entra no banheiro do quarto dele,tira toda sua roupa,e veste o tal presentinho de Harry,que era todo vermelho de renda e alguns lacinhos pretos.
Assim que termina de se vestir,se olha no espelho enorme que havia ali e vê que não havia ficado tão mal assim em você.
Pela ultima vez,se olha no espelha e da uma arrumada básica nos cabelos,respira fundo,abaixa a cabeça e sai do banheiro.
Quando sai de lá,nada de Harry por ali,como já era de se esperar.
Você desce as escadas,e quando chega lá,da de cara com um Harry boquiaberto,passando a mão nos cabelos e te fitando da cabeça aos pés.
Você se encosta na parede da sala e continua cabisbaixa.
-Me deixou sem palavras. -Diz parando a sua frente.
-Harry...! -Você sussurra ainda cabisbaixa.
-O que foi princesa?,você esta linda. -Diz passando a mão de leve em seu rosto e virando-o para ele.
-Eu tenho vergonha Harry. -Diz olhando diretamente em seus olhos.
-Sabia que você fica mais linda ainda quando esta com vergonha? -Diz pondo uma mexa de seu cabelo para trás de sua orelha.
Vocês vão se aproximando cada vez mais até que os lábios de Harry tocam os seus de uma forma delicada,só que co muito desejo. As mãos de Harry percorriam por seu coro te apertando muito forte em "certos lugares".Você envolve uma de suas pernas em volta do corpo de Harry que te pega no colo te levando até o sofá,te jogando no mesmo e ficando por cima de ti,ainda te beijando.
Você então leva uma de suas mãos desamarrava o roupão de Harry.
Com suas mãos você passou a explorar cada canto das costas de Harry,enquanto as dele exploravam cada centímetro de suas coxas.
Você empurra Harry para o lado ficando por cima dele e voltando a beija-lo,enquanto deslizava a mão pelo peitoral de Harry.
No meio do beijo Harry levou uma de suas mãos até o feixo de seu sutiã tirando-o e começando a apertar forte seus seios,e você sem poder evitar solta um gemido abafado por entre o beijo.
Você desce uma de suas mãos até a "Stylesconda",e começa a acaricia-la ainda por cima da boxer branca de Harry,e o mesmo mordisca de leve seu lábio inferior.
Harry começa a beijar seu pescoço e você se arrepia por inteira.
Então ele te deita no sofá ficando por cima de você,ainda beijando seu pescoço,enquanto uma de suas mãos apertava um de seus seios,a outra estava dentro de sua calcinha,"brincando" com sua "amiguinha".
Você envolve uma de suas pernas em volta do corpo de Harry,e quando tenta ir para cima dele vocês acabam caindo no chão.
Harry cai por cima de você,e logo depois vocês voltam a se beijar você desce uma de suas mãos até o elástico da boxer de Harry tirando a própria,e deixando a mostra o 'amiguinho' dele totalmente ereto,e para provoca-lo,você começa a acariciar seu 'amiguinho',e no meio do beijo Harry solta um gemido abafado,e em questão de instantes,você acaba ficando por cima de Harry.
Por um instante,vocês separam o beijo para recuperar o ar,mas quando os lábios de Harry estavam próximos a tocar os seus,você desvia e desce distribuindo beijinhos por seu tanquinho,e quando chega até seu membro da uma ultima olhada para Harry que estava de olhos fechados e mordendo os lábios,você então sorri e continua a fazer o que queria.
Você leva sua boca até o membro de Harry,abocanhando-o.
Você fica nessa 'atividade' por alguns minutos enquanto Harry gemia descontroladamente,então você tira o membro de Harry de sua boca e sobe lhe dando selinhos pelo caminho até encontrar seus lábios e dar inicio a um beijo.
Harry te empurra para o lado ficando por cima de você,ainda te beijando.Ele desce seus lábios até seus seios,abocanhando um deles,enquanto descia uma de suas mãos até intimidade,começando a brincar com os dedos na mesma,que ainda era coberta por sua calcinha.
Você então fecha os olhos e morde os lábios com força,enquanto Harry ficou naquela atividade por alguns minutos...logo depois Harry desce com os lábios até o elástico de sua calcinha tirando-a com os dentes,então ele começa a acariciar sua 'amiguinha' com a boca,enquanto você se segurava para não gemer muito alto.
Passando alguns minutos Harry volta a beijar seus lábios,e te senta de frente para ele,começando a te penetrar lentamente no começo,mas aumentando a velocidade com o tempo,suas unhas arranhavam freneticamente as costas de Harry,vocês gemiam juntos enquanto Harry não parava um segundo se quer de te penetrar.
Vocês voltam a se beijar,e Harry tira seu membro de dentro de você,te pega no colo e começa a subir as escadas te beijando intensamente.
Vocês chegam no quarto de Harry ainda se beijando e ele te joga na cama ficando por cima de você e voltando a te penetrar dessa vez com mais força,enquanto você enroscava seus dedos por entre os cabelos de Harry.
Ainda com o membro dentro de ti,ele te pega e te leva até o banheiro de seu quarto,te encostando na parede,e ligando o chuveiro,deixando a água morna cair sobre seus corpos,enquanto ele ainda te penetrava.
Vocês voltam a se beijar e ele te coloca no chão,'saindo' de dentro de ti,vocês então se abraçam,e rompem o beijo por falta de ar.
Com um enorme esforço,ele sussurra um "Eu te amo",no seu ouvido e você com o mesmo esforço sorri para ele e lhe diz em resposta "Eu te amo.",por fim,voltam a se beijar e ele te pega no colo te penetrando por mais alguns minutos,até vocês alcançarem seu ápice juntos e se abraçam enquanto a água caia sobre seus corpos!

Cdt.: One Direction +18

Imagine HOT Harry Styles

Imagine HOT Harry Styles






(S/N) não acreditou quando entrou em casa. Enfim estava livre para fazer o que tanto desejara por intermináveis horas: chorar até suas lágrimas secarem.
Aquela situação nunca esteve em seus planos. E ela era muito boa de planos. Ainal, tinha que ser não mesmo?
Desde pequena, (S/N) sonhava em ser artista. Tinha uma voz abençoada, um rosto e um sorriso brilhantes e determinação de sobra. Seu sonho sempre foi estar na Broadway, West End, interpretando e cantando em musicais. Esse sonho começou a se realizar quando, aos nove anos, (S/N) foi convidada para estudar na American Academy of Dramatic Arts, com tudo pago. Uma estudante brasileira pronta para se formar como artista e conquistar o mundo. Seus pais compreenderam e mandaram a menina para a unidade de Nova York, visitando-a quase todas as semanas em que podiam (com o auxílio da escola para estudantes de outros países). E ela agarrou aquela oportunidade como ninguém. Era tão boa, mas tão boa, que aos catorze anos já tinha conseguido participar de três musicais e atuado como principal de um Off-Broadway.
Porém, ali, (S/N) decidiu que aquilo simplesmente não era tão legal quanto sempre sonhara. Ela queria mais. Queria músicas só dela, filmes, multidões... Queria ser uma grande estrela.
Foi aí que decidiu se mudar para a American Academy of Dramatic Arts de LA. Seus pais se mostraram apreensivos com a mudança, contudo a acompanharam até a escola para fazer a matrícula. Más notícias: A escola estava lotada.
Porém, havia uma terceira solução. Uma pequena unidade da escola se instalava em uma cidade relativamente próxima a LA e tinha um curso com um enfoque diferente, uma formação mais musical/comercial. E (S/N) decidiu ir para lá.
A cidade era Huntington Beach. Era pequena e acolhedora e o alojamento era em frente à praia, algo que (S/N) achara encantador. Assim, começou sua vida lá.
A rotina louca de NY não havia sido deixada para trás. A menina ainda praticava três horas de dança por dia, corria, aquecia a voz, não saía à noite e nem falava com garotos para nunca ter seu foco desviado do sucesso. Por alguns meses, ela continuou a mesma. Todavia, isso foi até um dia ensolarado na cidade, quando a garota resolveu acordar cedo para dar uma corrida na praia e esbarrou em um surfista loiro sarado.
– Meu Deus. Desculpe-me – murmurou ela. – Eu estava distraída pela música.
– E eu estava distraído saindo do mar – riu ele. – Sou o Niall, e você? Aposto que é da academia. Você tem cara de garota de lá.
A menina encarou os bonitos olhos azuis do rapaz e sorriu.
– É, eu sou. Meu nome é (S/N).
– Nome legal. Você conhece a (Sua amiga)? Ela é minha namorada.
“Se eu ligasse para homens, até ficaria decepcionada por ele ter namorada”, pensou (S/N).
– Conheço, sim. Nunca falei com ela, mas sei quem é.
E, nesse dia, passou uns quinze minutos conversando com Niall, o surfista simpático e bonito da praia.
Mais tarde na escola, enquanto treinava balé, (Sua amiga) apareceu em sua frente.
– Meu namorado me disse que você é legal. Estou procurando uma colega de quarto. Que tal?
(S/N) sorriu e elas começaram a conversar. Logo viraram amigas.Era a primeira vez na vida que (S/N) fazia amigos de verdade. A primeira vez que ela saía. Logo, virou melhor amiga de Niall e (Sua amiga) e eles a apresentaram ao resto do pessoal. Era uma galera muito grande, pois eles eram muito populares na cidade. Mas (S/N) gostava deles. Niall tinha uma banda e seus colegas eram muito legais. Especialmente Harry e Zayn, dois irmãos e melhores amigos de Niall.
O tempo passou e, a cada dia, mais (S/N) se empenhava em equilibrar a nova vida de ter amigos e ser a melhor aluna do mundo. E estava tudo ótimo até ali. Ela e (Sua amiga) até saíram do alojamento da escola e passaram a dividir um quarto no apartamento grande de Niall, Hazza e Zayn.
Aos fins de semana, às vezes saía de HB e ia até LA cantar em boates e casamentos. Os meninos iam para ajudá-la como sua banda e, no final, faziam apresentações originais. As coisas estavam melhores do que nunca.
Foi aí que (S/N) conheceu Max.
Ele era todo errado. Lindo de morrer e com a maior má fama de cafajeste. Os meninos o detestavam, (Sua amiga) o detestava, pois já tinha sido magoada por ele, e (S/N), que já evitava garotos normalmente, evitou-o no início também.
Porém, quando Harry, por quem (S/N) sempre tivera uma certa quedinha, começou a sair com Taylor, a irmã nojenta e metida de Max, (S/N) não perdeu tempo em ligar para o garoto.
Quando souberam que (S/N) e Max tinham saído, (Sua amiga) só faltou enfartar, Niall e Zayn quiseram esganá-la e Hazza a chamou de idiota.
Ela simplesmente disse:
– Da minha vida, cuido eu. Somos todos apenas amigos.
Ninguém falou mais no assunto.
E (S/N) não entendia por que ninguém gostava de Max. Ele sempre fora muito legal com ela e super atencioso (até mesmo na hora que ela disse que era seu primeiro beijo e tudo mais). Era tão legal que a menina até se permitia dar mais que apenas uns beijos. Nada no nível de sexo, é claro, mas se ele a pedisse em namoro, ela certamente faria isso com ele. Afinal, era virgem e não perderia isso com alguém que ainda não era tão importante assim. E acharia legal perder a virgindade com o cara que beijara pela primeira vez.
Ela estava gostando tanto dele que até se esquecera de sua paixonite por Hazza e seus descontroles toda vez que ele andava sem camisa. Ainda não tinha desaparecido, porém parecia menos incômodo, agora que ela tinha Max, vê-lo com outras garotas (Taylor, eca).
Mas nada é perfeito. E uma hora todo mundo mostra suas garras. Um dia, quando (S/N) e Max estavam sozinhos na praia, ele tentou avançar a relação. Ela o parou e disse:
– Acho melhor não, Max. Ainda não...
Ele a olhou de um jeito estúpido que a garota nunca vira antes.
– Estava legal lhe dar uns pegas, mas estou começando a me cansar – disse ele com uma grosseria inacreditável. – Quando é que você vai parar de bancar a virgem santa e mostrar para mim a sua verdadeira cara? Você sabe que é safada mesmo.
(S/N) mal acreditou por alguns segundos. Levantou-se da areia e saiu andando decidida até em casa, sozinha no escuro. Não contou a ninguém sobre o ocorrido. Apenas chorou em silêncio no banheiro de casa.
No dia seguinte, foi para a escola e fez suas aulas normalmente, como todos os dias. À noite, foi com (Sua amiga) e Niall para o bar da cidade. Para se deparar com Max gritando aos quatro ventos como tinha transado com ela e como a menina era na cama.
(S/N) não acreditou. Simplesmente saiu do bar correndo antes que (Sua amiga) pudesse ir atrás.
Ela não sabia o que fazer ou a quem recorrer. Niall e (Sua amiga) ficariam de sermão, Zayn estava na casa dos pais e Hazza, provavelmente com Taylor. Ela apenas mandou uma mensagem a (sua amiga).

Preciso ficar sozinha. Por favor, não venham para casa antes por minha causa.
Amor, (S/N).

(sua amiga) logo respondeu a mensagem com um “Ok”, informando que passariam a noite fora para que ela tivesse o tempo a sós que precisava. E agora, entrando em casa, (S/N) finalmente chorava alto. Odiava qualquer coisa que a fizesse perder o curso e odiava aquele garoto nojento, maldito. Sentou-se no sofá cinza e soluçou de qualquer jeito. Até ouvir uma voz a chamar.
– (S/N)? O que aconteceu?
Ela olhou para cima com os olhos embaçados, contudo reconheceu o rosto perfeito de Harry à sua frente. Ele parecia preocupado.
– O que é que você esta fazendo aqui? – ralhou a garota. – Era para eu estar sozinha em casa!
– Desculpe-me se não quis dormir com a Taylor depois que terminei com ela. Moro aqui também, sabe? – disse ele meio grosseiro. (S/N) chorou mais. – Ah, não. Desculpe-me. Não chore, (S/N)...
Ele se sentou ao seu lado e passou o braço por seus ombros.
– Será que dá para você me explicar o que houve?
– O que você acha que houve? Max, é claro.
– Ele lhe deu um pé? – perguntou Hazza.
– Não. Pior. Não quis transar com ele. Aí o cara me chamou de metida a virgem safada. Agora está gritando no bar como foi o sexo comigo.
Hazza fez uma cara irritada.
– Meu Deus, que babaca. É tão típico dele fazer esse tipo de coisa.
(S/N) secou as lágrimas.
– Eu devia ter previsto isso. Todo mundo disse que aconteceria. Eu tinha que ser babaca de acreditar que ele gostaria de mim. Logo de mim! Ninguém gosta de mim desse jeito – murmurou ela.
– Você só pode estar brincando – disse Harry entre dentes. – Você é tapada, idiota, cega ou tudo junto?
(S/N) o olhou confusa.
– Não foi sua culpa. Está legal? Não se culpe por ele ser um babaca. Você não devia ter previsto. E que papo é esse de que ninguém gosta de você? – disse o garoto com um ar revoltado.
– Sei que não gostam. Vou fazer dezessete anos em quatro meses e só beijei um cara. E foi há duas semanas. Sexo, então... Ninguém nunca quis nada comigo. Max foi o primeiro.
Harry riu alto.
– Do que é que você está rindo? – reclamou ela.
– Max foi o primeiro a querer alguma coisa? Você é louca! A praia inteira quase quebra o pescoço toda vez que você passa. Quando chegou à cidade, há quase dois anos, foi o assunto de todas as rodinhas masculinas. E confesso que, na primeira vez em que a vi, tive uma ereção. Afinal, eu era só um moleque de quinze anos.
(S/N) gargalhou entre soluços.
– Você sabe bem como animar uma garota.
– Acha que estou brincando? – disse ele perplexo. – Você é a garota mais gostosa que conheço. A mais bonita da cidade sem pensar. Ninguém chega a você porque, com esse jeito aí de nerd artística, focada na carreira e blá, blá, todo mundo acha que vai tomar um pé na bunda.
– Eu não daria um pé na bunda de um garoto gentil – disse a garota com a voz baixa.
– Como nós, garotos gentis, poderíamos saber disso?
– Por que você está se incluindo? – (S/N) disse com um sorriso, brincando. – Vá dizer que aquela história de ereção por minha causa era séria.
– Você achou que era brincadeira? – disse ele, sorrindo. – Eu juro, (S/N). Agora somos amigos, porém na época tudo que eu pensava era em você sem roupa. Aliás, era tudo o que eu e Zayn pensávamos. O Niall também já deve ter pensado, mas ele não compartilha por causa da (Sua amiga). Na verdade, sei que o cara pensou. Mas nenhum deles era tão a fim de você quanto eu.
(S/N) ergueu as sobrancelhas incrédula.
– Como? – pigarreou ela.
– Vai dizer que você nunca percebeu que eu a tratava meio distante? Era louco para ter alguma coisa, mas você vivia com aquele discurso de “homens atrapalham minha carreira”. Então achei que isso fosse algum tipo de fora indireto para mim.
– Eu não sabia...
– Você é mesmo tapada – disse o menino, rindo. – Sabe, isso é constrangedor. Só estou lhe contando essas coisas porque você estava chorando e eu sabia que a única coisa que a faria parar era lhe mostrar a verdade que você não consegue ver.
(S/N) o encarou e viu que ele estava falando sério. Então riu.
– Do que é que você está rindo? Sou ridículo. Eu sei – disse o cara, rindo também.
– Não, não é. É que eu meio que sempre fui a fim de você também. Até fico suada quando o vejo sem camisa às vezes – disse (S/N), corando violentamente. – Ai, meu Deus. Não acredito que disse isso.
– Eu disse que tive uma ereção. Você acha mesmo que tem direito de ficar constrangida? – respondeu o garoto.
Ela riu.
– Comecei a sair com o Max porque ficava muito irritada em ver você com a Taylor nojenta. Adiantou por um tempo. Contudo, ainda me deixa desconsertada quando você anda sem camisa pela casa.
Harry colocou as mãos na cabeça com um riso perplexo.
– Isso é ridículo. Poderia ter evitado toda essa palhaçada se tivesse mostrado um interesse mínimo. Eu já quase chegava a você, mesmo achando que tomaria um fora. Até tomei cuidado para não ficar bêbado com você por perto e não agarrá-la ou algo assim.
– Não sei mostrar interesse, Hazza. Para mim, isso era uma paixão platônica, algo assim.
Ele sorriu.
– Você é uma tapadinha mesmo – disse, puxando a garota para o seu colo.
Ela se sentou de frente para o rapaz com as pernas encaixadas em seus quadris e os braços em volta do seu pescoço. Hazza estacionou as mãos nas coxas dela.
– O que é que você vai fazer agora? – perguntou (S/N) com uma cara séria.
– Não faço a menor idéia. Tenho a virgem dos meus sonhos no meu colo e simplesmente não sei por onde começar.
– Comece por onde quiser – disse ela, sorrindo. – Eu sou toda sua. Sempre quis ser.
Aquilo deixou Hazza atordoado. (S/N) sentiu uma pressão entre as suas pernas e soube que tinha escolhido as palavras certas para ele.
O garoto roçou os lábios dos dois antes de começar um beijo lento e quente. Mordeu o lábio inferior da menina que correspondeu às expectativas, puxando-o para mais perto. As mãos nas coxas grossas dela fizeram uma pressão suave. Porém, conforme o beijo se intensificava, os apertos ficavam mais fortes. Até que (S/N), que estava completamente quente e nervosa, pegou uma das mãos do rapaz e colocou em um de seus seios num pedido mudo de ação. E aquilo era convite o suficiente.
Harry se levantou com a menina e andou com ela no colo até o quarto mais perto da sala, que era o dela com (Sua amiga). Ele a jogou na cama e a menina riu.
– Hazza, cama errada – disse, levantando-se e andando até a outra. Ele apenas a seguiu.
– Desculpe. É que você me deixa nervoso.
A menina se sentou na cama e puxou a blusa para fora do corpo, deixando o sutiã preto à mostra.
– Então venha aqui que sei exatamente como acalmá-lo.
Ele sorriu e andou até ela.
– Para uma virgem inocente, você sabe bem escolher suas palavras.
– Não sou assim – disse a garota, abrindo as pernas para que ele pudesse se deitar entre elas. – Você me deixa assim.
O rapaz beijou seu pescoço.
– Que bom.
Os seios da menina foram novamente segurados com força, agora em um toque um pouco mais direto. As mãos dela desceram até a barra da camisa para puxá-la, sendo logo bem sucedida. Depois, tirou o boné da cabeça do garoto e colocou em si mesma de brincadeira.
– Tire essa porcaria – murmurou contra seu pescoço, rindo sem jeito.
As unhas dela acariciavam as costas do garoto enquanto ele beijava o seu colo e, ao mesmo tempo, tentava tirar o sutiã. Quando conseguiu, Harry beijou os seios grandes da garota com um sorriso no rosto.
– Eu me sinto um garoto de treze anos – murmurou contra a pele dela. – Não me culpe se me borrar aqui e acabar com a festa toda.
– Sei que você não vai dar para trás. Estamos indo bem demais para que qualquer um de nós dois faça isso – respondeu a garota.
Ele concordou com a cabeça enquanto descia os beijos para a barriga da menina e, ao mesmo tempo, deslizava a saia de lacinhos para fora do corpo dela. Mordeu embaixo do umbigo e segurou os dois lados da calcinha, abaixando-a logo em seguida. Quando se inclinou para encostar os lábios na região, (S/N) fechou as pernas rápido e falou:
– Não! Hazza, volte para cá.
Ele riu.
– Como se eu fosse obedecer a você. Não comece com frescura, (S/N). Sem ficar com vergonha. Vai ser muito melhor para você do que para mim.
Harry abriu as pernas da menina e voltou à sua intenção inicial, tocando-a ali com a língua. Em resposta, ouviu um gemido alto.
– E agora? Quer que eu volte aí para cima? Você sabe. Se quiser, é só pedir.
(S/N) lhe lançou um olhar irritado.
– Você me paga – murmurou ela.
Ele riu e continuou o que estava fazendo, arrancando gemidos cada vez mais altos, até que ela chegasse ao seu primeiro orgasmo.
Hazza voltou para cima, beijando a menina nos lábios.
– Viu só, bobona? Não precisa ter vergonha.
– Fácil para você falar – murmurou a menina contra os lábios dele. – Como posso retribuir?
– Como você quiser – disse ele, fazendo pressão com os quadris contra o corpo dela. – Não precisa, se não quiser.
– Eu quero.
E, ao dizer isso, a garota se virou na cama, ficando por cima dele. Abaixou-se para tirar o shorts e a boxer do rapaz, encontrando seu membro duro. Afastou os cabelos de um jeito que Hazza achou infantil e adorável e o envolveu com seus lábios. Quando Hazza gemeu, ela parou.
– Ai, meu Deus. Machuquei você? Desculpe-me, Hazza!
– Não – respondeu ele extasiado. – Continue, pelo amor de Deus.
Ela então voltou com os movimentos lentos e precisos. Depois de algum tempo, Hazza se manifestou.
– (S/N)… – murmurou o garoto. – Pare. Eu não vou aguentar mais por muito tempo.
– ‘Ta, ‘ta – concordou ela meio nervosa, voltando para cima dele.
O cara se virou na cama de novo por cima dela.
– Antes que isso tome proporções inadequadas... Quero lhe fazer a pergunta clichê: você tem certeza? – perguntou.
– Harry, acabei de chupar você. Aacha mesmo que eu faria isso para arregar depois? Fale sério – respondeu (S/N) impaciente.
– Que nervosinha – retrucou ele. – Segure aí que esqueci a camisinha no meu quarto – disse, levantando-se rápido e correndo pelado.
– E DEPOIS EU QUE SOU A VIRGEM! – gritou (S/N).
Ele voltou segundos depois com a camisinha na mão.
– Eu ouvi bem? Você me chamou de virgem? – disse o menino com um falso tom de irritação.
– Aham – concordou ela, sorrindo. – Despreparado.
O rapaz colocou a camisinha e subiu em cima dela, beijando-a.
– Eu devia meter bem forte para fazer você calar essa boca gostosa, mas vou pegar leve para não machucar você – disse ele em seu ouvido.
– Mas quanta falação, hein? – retrucou a garota com um sorrisinho.
O garoto se apoiou na cama, enquanto introduzia o membro nela. (S/N) sentiu dor e apertou as costas dele, tentando aliviar. Lágrimas rolaram dos seus olhos.
– Que merda vê-la assim – disse ele baixinho. – Diga-me se quiser que tire ou quando eu puder começar a me mexer.
(S/N) concordou com a cabeça, tentando se acostumar. Ele a beijou lentamente para distraí-la.
– Vá – murmurou ela contra os lábios dele.
O cara começou com um ritmo bem lento para que ela sentisse tudo, mas logo (S/N) estava o apertando e pedindo por mais. Ele começou a acelerar até que o movimento estivesse bom para os dois.
Chegaram juntos ao orgasmo.
Hazza rolou na cama para o lado de (S/N) e puxou a camisinha para fora, dando um nó. Jogou-a na lixeira da escrivaninha, perto da cama.
– Essa lixeira é de papel – disse (S/N) rindo.
– Opa.
Eles se aconchegaram um no outro, beijando-se de leve.
– Foi muito melhor do que em qualquer sonho – disse o cara. – Obrigado.
Ela sorriu envergonhada.
– Hazza – disse a menina, encarando-o. – Eu meio que... É que eu sempre disse que não perderia a virgindade com alguém que não fosse nada "importante". Então, sei lá. Acho que eu devia dizer que meio que gosto de você.
Ele a beijou.
– Sou louco por você. E por esse seu corpo. Acho que a gente devia sair.
– Sair? – perguntou (S/N).
– É, as pessoas normalmente saem antes do sexo. Mas acho que a gente começou meio invertido. Vamos sair para jantar amanhã. Eu pago.
– Pode ser – disse a garota, sorrindo.
– Porém, só porque a gente fez sexo antes de sair, não significa que, agora que estamos saindo, vamos parar com o sexo, né? – perguntou o menino preocupado.
– Não. Sexo é bom demais para parar.
– É porque você fez comigo. Se tivesse sido com o Max, não estaria pensando assim.
– Max? – perguntou ela, fingindo confusão. – Que Max? Eu nunca teria feito isso com ele. Sou sua.
Hazza riu e a beijou. (S/N) respondeu com entusiasmo, pronta para começar tudo de novo.


Cdt: One Direction +18

Imagine HOT Harry Styles

Imagine HOT Harry Styles






Eu encarava meu reflexo no espelho com uma seriíssima dúvida existencial:

Usar ou não usar a saia preta?

Ok, não é uma dúvida existencial. Mas é séria, tá? Eu não sou fútil (só de vez em quando!). O problema é que usar ou não essa saia pode mudar minha vida!
Tá bom, eu tô exagerando de novo. O fato é que eu, (S/N) (seu sobrenome), 22 anos, estudante de comunicação (e futura assessora de imprensa), não faço a mínima idéia do que vestir pra reconquistar meu namorado esta noite.
Talvez reconquistar não seja um bom termo, já que eu sei que a criatura ainda me ama. Eu e toda a torcida do Flamengo, mais a do Corinthias, mais a do meu amado Manchester juntas. O Hazza não é do tipo que sabe esconder o que sente, entende? Mas mesmo assim, eu preciso de um charme a mais esta noite, e é aí que entra a minha saia preta curta favorita.
Se pelo menos esse espelho mostrasse meus pés também, pra ver o visual inteiro... Esse espelho da (sua amiga) é uma droga, sinto falta do meu.
É aí que você me pergunta por que eu estou usando o espelho da (sua amiga) e não o meu. Bom, é porque eu estou na casa da (sua amiga) e não na minha. E por que eu estou morando aqui uns dias? Ah, essa é fácil de responder...

... Porque eu saí de casa. Da minha casa com o Hazza, quero dizer.

Antes que você comece a me chamar de burra, eu explico. Tá mais do que na hora de contar a história toda, já que ninguém deve estar entendendo nada.
Na verdade, a história toda é muito longa, vou resumir pra você. Acontece que meu Styles tem uma priminha que é meu carma nesse planeta. Meio bonitinha até, mas naquele estilo “mamãe quero ser puta”, sabe? Nada contra as aspirantes a piriguete, cada um na sua, mas esse projetinho de vadia insiste em dar em cima do meu homem, porra! Ela se aproveita do fato de conhecê-lo desde pequena, e o lesado num vê as reais intenções daquela vaca.
Sábado passado foi a gota d’água. Nós estávamos em um churrasco na casa do tio do Hazza e a nojenta sentou no colo dele. Isso mesmo, NO COLO! Comigo ali na sala! E o que o viado do Hazza fez? NADA!
Claro que eu esperei a gente voltar pra casa pra ralhar com ele. Uma discussão puxa a outra, e acabou que o que era uma bronquinha passou a ser uma briga de verdade, tão séria que eu resolvi sair de casa e vim me refugiar aqui.
Ok, eu confesso, eu tava na TPM. Mas agora que já se passou uma semana, eu me arrependi. Eu sei que exagerei, que não era pra tanto, que eu preciso aprender a controlar meus nervos... Mas agora já foi, só me resta tentar consertar a burrada.
Tô sentindo falta dele, essa é a verdade. Eu amo aquele ser mais do que eu já amei alguma outra pessoa nessa vida, dói não acordar todo dia e receber aquele sorriso lindo. Eu o quero de volta pra mim, e sei que ele me quer também, apesar de todo aquele teatrinho. Quando eu saí de casa, óbvio que o Hazza fez aquela pose de machão e disse que eu podia ir se quisesse. Mas quando eu realmente fui, deu pra perceber que ele ficou surpreso, e eu sei que ele tá mal.

Sei porque o Zayn me contou, claro.

Pelo que eu fiquei sabendo, Zayn, meu melhor amigo, Niall, namorado da (sua amiga) e Louis, meu bebezinho, precisaram ir lá em casa ontem, já que o Hazza não atendia as ligações de nenhum deles. Aparentemente, os três encontraram meu namorado totalmente bêbado, usando meu casacão azul da Hurley, largado no sofá vendo filmes depressivos na TV. É, parabéns, (S/N), olha a fossa na qual você deixou o coitado.
Eu devia ter sido menos grossa, ter usado um tom menos definitivo... E com certeza não devia ter desligado na cara dele nas três vezes que Hazza me ligou, todo fofo. O quê, eu ainda não tinha contado isso? Ah, desculpa, eu esqueci... Mentira, tava com medo de apanhar e resolvi omitir esse detalhe.
O problema é que eu não me controlo quando estou com raiva, e acabo fazendo esse tipo de coisa, quando não faço pior. Eu perco totalmente a noção, é sério. Acabei fazendo ele pensar que não tinha mais volta, quando na verdade tudo que eu quero nessa vida é ter meu Hazza de novo. Mas dessa vez minha TPM passou dos limites mesmo, nós dois nunca ficamos mais de três dias sem nos falar antes... Ele foi capaz de engolir o orgulho e me ligar, mas eu fui orgulhosa demais pra responder. Sou uma besta, uma anta, uma estúpida mesmo, eu sei. O pior é que eu o machuco com minhas idiotices.
Mas voltando ao assunto, os meninos cuidaram do Hazza, o fizeram tomar banho frio pra ver se voltava ao normal, chegaram a forçá-lo a tomar café forte. O Niall até dormiu lá com ele ontem, deixando eu e a (sua amiga) sozinhas aqui. O que foi bom, na verdade, já que depois que o Zayn me contou tudo eu passei a noite chorando no colo da (sua amiga), me odiando por ser tão idiota. Eu não mereço o Hazza, isso ficou claro. Mas isso não me impede de tentar tê-lo de volta. Não sou do tipo que chora muito tempo, eu levanto a cabeça e vou à luta.
Os meninos acabaram o convencendo a ir a uma “festa” de aniversário de uma amiga do Niall hoje à noite, pra distrair a cabeça. Festa entre aspas mesmo, já que vai ser comemorada em uma boate aqui perto, que nem foi fechada para a ocasião. Ele resistiu um pouco quando soube que eu também ia, mas acabou aceitando, porém deixando claro que não pretendia falar comigo. É, dói pra cacete saber disso. Ele pediu também que nenhum dos três me contasse o estado no qual ele se encontrara antes.

Engraçado que, pelos meus cálculos, a primeira coisa que o Zayn fez ao sair de lá foi me ligar, dizendo que precisava conversar comigo.

Sério, as pessoas precisam parar de pedir pro Zayn não me contar as coisas, ou vice-versa. Será que esse povo ainda não entendeu que, não importa o que peçam, eu e o Zayn vamos sempre contar TUDO um pro outro? Não existem segredos entre eu e o Malik, ele é meu BFF, meu irmãozinho. Por mais que ele e o Hazza sejam muito amigos, o Zayn sempre ficaria do meu lado em situações como essa.
Sim, o Hazza tinha um certo ciúme do meu melhor amigo. Ciúme besta e infundado, na minha opinião. Ok, o Zayn é um galinha. Ok, ele não pensaria duas vezes antes de me pegar se eu desse mole e não fosse tão envolvida com o Hazza. E ok, nessa situação eu também não pensaria duas vezes antes de ficar com o Malik, ele é gostoso, caramba! Mas como o Hazza existe, o Zayn nunca teria nada comigo, nem eu com ele. Por que é tão difícil pras pessoas acreditarem em uma amizade verdadeira entre um cara e uma garota?
Bom, chega de reflexões inúteis. Não sei por que ainda estou aqui conversando comigo mesma enquanto ainda nem decidi se uso ou não a saia.
Uso, pronto, decidi! Saia preta, blusinha vermelha justa e decotada, amarrada de cima a baixo por uma fitinha de couro na frente, como se fosse um espartilho, salto alto, cabelos soltos, maquiagem normal, alguns acessórios e um casaquinho preto com pelinhos. Ok, exagerei na roupa, mas a ocasião merece. Me deixa, quero ser provocante por uma noite!
Chequei o visual uma última vez, peguei minha bolsa e fui pra sala. Niall e (sua amiga) assistiam TV.
- Tá pronta, criatura? – perguntou (sua amiga), aparentemente de saco cheio, graças à minha demora.
- Não sei. Você acha que a roupa tá boa? – perguntei, enquanto Niall desligava a TV e pegava as chaves do carro de Hazza, que estava com ele por uns dias, já que o carro de Niall precisara ser mandado para o conserto, e Hazza... Bem, Hazza não andava saindo muito de casa, graças a uma garota infantil e fútil.
Eu.
Quem ia passar lá e levá-lo para a boate era o Zayn.
- Ah, tá sim. – disse (sua amiga), me analisando – Niall, o que você acha?
- De que? – perguntou o garoto, que não estava prestando atenção na conversa.
- De mim. Como é que eu tô? – perguntei, insegura.
- Ah, tá bonita. – disse Niall, desinteressado. Aquilo não era o suficiente.
- Mais bonita ou menos bonita do que antes?
- Você tava com outra roupa antes? – perguntou Niall, sorrindo confuso e coçando a nuca. Eu e (sua amiga) reviramos os olhos ao mesmo tempo.
- Você não presta atenção em nada mesmo, Horan! – disse (sua amiga), rindo.
- Ei, não reclama! Se eu ficasse reparando nas suas amigas, você ia achar ruim! – reclamou Niall, fazendo bico.
- Oun, eu tô brincando! – disse (sua amiga), dando um selinho em Niall – Só queria dizer que desse jeito você num ajuda muito a (seu apelido).
- Tudo bem, (sua amiga). – eu disse, rindo – O Louis é assim também. O único amigo que faz comentários úteis sobre as minhas roupas é o Zayn. Cadê meu macho quando eu preciso dele?! – reclamei, em voz chorosa, rindo em seguida. Niall me olhou estranho enquanto atravessávamos a porta e íamos em direção ao carro.
- Depois você reclama que o Hazza tem ciúmes de vocês dois...
- Ah, nem vem, Niall! – o cortei – Todo mundo sabe que esses nossos apelidinhos são de brincadeira. Eu e o Zayn somos amigos, porra!
- Na verdade eu ainda nem entendi por que você veio pra cá em vez de ir pra casa dele. Vocês dois são tão colados! – disse (sua amiga), pensativa.
- Posso te dar dois motivos. Primeiro, ia pegar mal pro Zayn ter uma garota morando na casa dele. Pra onde ele levaria as vítimas? – eu falei, rindo. “Vítimas” era como eu chamava as mil meninas que o Zayn pegava diariamente – Meu amiguinho precisa de privacidade. O segundo motivo é que o Hazza teria um ataque se eu fosse morar com o Zayn, ciumento do jeito que é... Assim sobraram você e o Louis. Mas é impossível ficar na casa do Louis, eu me sentiria mais intrusa ainda, ele e a Eleanor vivem em constante lua de mel... Aí sobraram você e o Niall, que são um casal menos meloso e enjoado e mais sociável!
- “Sobraram”... Valeu, ein, (seu apelido)? – disse (sua amiga), rindo – Sua sinceridade me espanta!
- Me sinto um lixo agora. – acrescentou Niall – O carinho que você tem por nós me comove!
- Ah, num fica assim, coisa fofa! – eu disse, rindo e pulando nas costas dele, quase derrubando o garoto no chão – Você sabe que eu te adoro!
- É, eu sei! – disse Niall, rindo, me botando no chão e apertando o botãozinho para destravar as portas do carro – Na verdade eu acho que você só começou a namorar o Hazza pra ficar mais perto de mim, já que eu só tinha olhos pro meu bombonzinho de morango! – ele disse, com um sorriso fofo, olhando para (sua amiga), que se sentara no banco do carona, ao seu lado. Eu fui relegada ao banco de trás.
- Posso fazer uma pergunta? – falei, já fazendo – Por que seus apelidos pra (sua amiga) são sempre baseados em comidas?
- Ah, fácil... – disse Niall, tentando não rir – Porque ela é boa de comer, ué! – concluiu, e eu comecei a rir junto com ele. (sua amiga) ficou vermelha que nem um pimentão e sorriu meio envergonhada, enquanto dava tapinhas de brincadeira em Niall.
- Vamos logo! – disse ela, ainda sem graça, e Niall deu a partida, sem parar de rir.
Não demoramos muito para chegar lá, infelizmente. A cada minuto que passava eu ficava mais nervosa. O que eu diria pro Hazza? E se ele me tratasse mal? Ele tinha todo o direito, é claro. Eu fui uma vaca com ele. Mas eu não tô preparada pra levar um fora do Hazza, não mesmo.
Entramos na boate pelos fundos, nos livrando da fila quilométrica que se formava na frente do lugar. Ser amiga (e ex-namorada) de gente famosa tem muitas vantagens.
Assim que entramos, o Niall jogou as chaves do carro pra mim e simplesmente desapareceu com a (sua amiga), me largando sozinha no meio daquele povo. Pelo visto os dois não pretendem voltar pra casa... Safadinhos. Eu me sinto mal por eles sentirem a necessidade de sair de casa quando querem uns momentos mais... Íntimos, mas eu não tenho outro lugar para onde ir a não ser a casa deles!
Olhei à minha volta procurando algum rosto conhecido. A quem eu estou tentando enganar? Eu procurava o Hazza mesmo.

Mas no momento em que o vi, desejei não ter feito isso.

Lá estava Hazza, sentado no balcão de um dos dois bares do lugar, com nada mais, nada menos do que seis garotas em volta dele. O filho da puta conversava com as meninas exibindo aquele sorrisinho idiota capaz de fazer qualquer mulher tremer na base. Aquele era o meu sorriso!
Como se lesse meus pensamentos, Hazza olhou na minha direção. Nossos olhares se encontraram por um breve segundo antes de ele dar um sorrisinho de escárnio e se voltar para uma das garotas, enrolando uma mecha do cabelo dela com os dedos.
Eu queria sumir. Queria cavar um buraco no chão e não sair dele nunca mais. Senti minhas mãos tremerem e meus olhos começarem a arder. Eu estava tonta e meu coração batia tão forte no meu peito que chegava a incomodar. Eu tinha que sair dali. Tinha que desgrudar meus pés do chão e dar fim àquela humilhação. Mas claro que eu precisaria de ajuda.

No meu vocabulário, “ajuda” é sinônimo de “Zayn”.

Saí que nem louca procurando meu amigo naquela boate apinhada de gente. Passei pela mesa na qual a aniversariante estava com o grupo de convidados no qual eu teoricamente estava inclusa. Teoricamente porque eu nem conhecia a garota, mas como a boate era pública...
Zayn não estava lá. Fui então em direção ao outro bar, o no qual Hazza não estava. Assim que vi a silhueta do Malik à distância, meu coração se acalmou um pouco. O Zayn estava ali, tudo ficaria bem.
- Zayn! – chamei, mesmo sabendo ser impossível ele me ouvir com todo aquele barulho. Mas por algum milagre ele se virou na minha direção. Pelo visto não é só com o Hazza que meus poderes telepáticos funcionam.
- Minha macha! – disse ele quando eu me aproximei, sorrindo aquele sorriso capaz de iluminar meia-noite. Sorriso esse que sumiu assim que ele reparou na minha expressão – Que foi, (seu apelido)?
- Me ajuda. – eu disse, simplesmente, dando a ele aquele olhar. Isso mesmo, aquele que só nós dois entendíamos, aquele que dispensava explicações.
- Pode falar. Eu faço qualquer coisa. – Zayn falou com convicção, chegando mais para frente no banco no qual estava sentado no bar e me abraçando pela cintura. Ele parecia preocupado.
- Dança comigo? – pedi, com voz fraca, e ele me olhou confuso.
- Dançar? Por quê? (seu apelido), o Hazza tá aí, ele vai achar que é provocação... – nossos olhares se encontraram e ele riu baixinho ao entender, me olhando com aquele brilho divertido nos olhos – É provocação, né?
- É. – respondi com simplicidade. Não havia motivos para mentir pro Zayn.
- (seu apelido)... – começou ele, rindo – Não faz isso com o coitado, ele tá sofrendo por sua causa...
- Sofrendo?! Zayn... – comecei a dizer, mas desisti. Uma imagem vale mais do que mil palavras, então simplesmente o puxei pelo braço até um lugar de onde dava para ver perfeitamente Hazza, do outro lado do salão. Ele ria de alguma coisa que uma das garotas havia cochichado para ele e estava abraçando a cintura de outra.
A mudança no rosto de Zayn foi impressionante. O sorriso deu lugar a um maxilar fechado, sobrancelhas franzidas e olhar frio, numa clara expressão de raiva que não combinava em nada com ele. Zayn era um cara geralmente pacífico e pra cima, e bem bobo, pra ser sincera. Aquela seriedade e irritação destoavam de seu jeito. Eu só o via com essa cara quando alguém me magoava de alguma forma.
- Certo, o Styles passou dos limites. – disse ele, com a voz firme, ainda encarando a ceninha ridícula – Pode deixar que eu já entendi tudo. Vem comigo. – dizendo isso ele me puxou pela mão, me arrastando pra sei lá onde. Não que eu me importasse. Eu confiava no maluco à minha frente.
Eu e Zayn fomos contornando com dificuldade as pessoas na pista de dança. Avistei (sua amiga) e Niall praticamente se engolindo, sentados em uma mesa perto da pista. Joguei meu casaco e minha bolsa em uma das cadeiras, espero que a (sua amiga) repare quando finalmente resolver deixar o Niall respirar.
Esbarramos em Louis logo depois, que dançava que nem um louco, totalmente bêbado e com uma garrafa de cerveja na mão. Tinha o rosto levemente rosado de um jeito fofo e o cabelo totalmente bagunçado. Zayn chegou perto dele e sussurrou alguma coisa que eu obviamente não escutei em seu ouvido. Louis fez que sim com a cabeça, bem devagar, e saiu tropeçando em direção a algo no sentido contrário do qual nós íamos. Zayn continuou me puxando pela mão e...

EI, VOLTA A FITA E APERTA O STOP!

Aquele ali era o Louis?! Não era possível! O que o LOUIS estava fazendo BÊBADO E DANÇANDO numa boate?! Pior, o que ele fazia ali sozinho? Desde quando ele vinha curtir a noite desse jeito sem a Eleanor? Hmm, já vi que brigaram. Mas tudo bem, depois eu descubro o que houve. No momento tenho coisas mais importantes a resolver, como dar o troco no nojento do Styles.
Por falar em Styles, era na direção dele que o Zayn me arrastava... Não, o Malik não vai falar com ele, vai?!
Eu já estava disposta a matá-lo quando ele subitamente parou, ainda na pista de dança, a pouquíssimos metros de Hazza. Foi aí que eu olhei em volta e vi quem mais estava naquela boate. Sorri involuntariamente. Ali, onde paramos, um grupo de garotos bonitos estava parado olhando a pista, e entre eles estava ninguém mais, ninguém menos do que James Bourne. Sim, você leu direito.

Uma coisa eu preciso admitir: O Zayn pode ser bem lesado pra algumas coisas, mas ele sabe ser um gênio do mal.

Acontece que eu já conheço o Bourne há um tempinho. E eu e todo mundo sabemos que ele tem uma certa... Queda por mim. Até mais do que isso, ele nem consegue disfarçar, fato que esfriou um pouco a amizade dele com o Hazza. E, bom, agora ele já deve saber que eu e o Styles não estamos mais juntos...
Zayn me olhou, sorrindo aquele sorriso que dizia “agora é com você, vai lá e dá seu show”. Sério, nessas horas eu tenho vontade de morder o Zayn por ele ser tão fofo.
- Gente, olha quem chegou! – Zayn gritou para os garotos, me trazendo para perto deles. Sorri sem graça ao ver o sorriso enorme que Jimmy deu ao me ver.
- Oi, (seu apelido)! – gritou ele, tentando se fazer ouvir apesar da música alta. Eu sorri e dei dois beijinhos no rosto dele – Tudo bem?
- Quase. – respondi, dando meu melhor sorriso – Pra ficar tudo bem eu quero dançar! Quem dança comigo? – perguntei, e Zayn, James e os outros três bonitinhos que estavam com ele levantaram a mão, rindo. Na mesma hora, Louis se aproximou de nós e a música mudou. Não só a música como a iluminação do lugar, que diminuiu em quase todo o salão, menos em um certo ponto, onde a luz começou a piscar um pouco, formando um clima sensual. O tal ponto era logo acima de onde eu e os meninos estávamos.
Olhei para Zayn, que trocava um olhar cúmplice com Louis, e entendi o que eles estavam tramando. É nessas horas que eu entendo porque amo tanto meus amigos.
Zayn começou a afastar o pessoal, fazendo uma rodinha ao meu redor, só não delimitada na parte de frente para Hazza. Sorri sem graça frente aos olhares de todos, mas relaxei ao reconhecer a música que tocava. Algumas partes da letra podiam não ter muito haver com a situação, mas o ritmo... Comecei a dançar, engolindo totalmente a vergonha. Coloquei uma mão no cabelo e comecei a mexer o corpo devagar, no ritmo da música, deixando um sorriso sapeca repuxar os cantos dos meus lábios. Eu não olharia sequer uma vez na direção de Hazza, não o daria esse gostinho de ter certeza de que tudo aquilo era pra ele. Não, prefiro que ele me veja o esnobando.Passei a exagerar mais nos movimentos, me soltando aos poucos. Desci até o chão devagar apenas para subir rapidamente, fazendo o Jimmy, que me assistia, quase molhar o chão de tanta baba. Já havia perdido a vergonha de rebolar e dançava como nunca havia dançado antes, despertando alguns olhares interessados da platéia masculina, fato que me deixava totalmente convencida. Entre esses olhares, pude ver o de Louis. É, o Louis tá afim de mim no momento, alguém fotografe essa ocasião para mostrar para a posteridade. Sorri e fui até ele, apoiando minhas mãos em seus ombros, ainda dançando. Louis sorriu, meio envergonhado, mas começou a dançar comigo, coisa que nunca faria se estivesse sóbrio. Desculpa, Eleanor, mas o Louis fica muito mais divertido quando está bêbado, além de sexy com esse cabelinho desarrumado.Larguei Louis e voltei para o centro do “círculo”. Os seis meninos começaram a se aproximar de mim, fazendo uma rodinha particular, sendo que dois dos quais eu não sabia os nomes chegaram bem perto começaram a dançar comigo. Todo o resto da boate parecia dançar e me assistir ao mesmo tempo, já que eu era a única ali dando showzinho. Eu me sentia bem com aquilo. Me sentia sexy.Agora ia entrar minha parte favorita na música. Sorri, me aproximando de James, que não desgrudava os olhos dos meus quadris, e fiquei de costas pra ele, ainda rebolando. Ele sorriu e colocou as mãos na minha cintura, dançando comigo, enquanto eu colocava uma mão pra trás, segurando de leve sua nuca. Desci até o chão de novo, subindo em seguida, dessa vez roçando meu corpo no de Jimmy e provocando um estremecimento nele, assim como certos assovios do meu “público”.Exatamente na parte do “por que você não vem aqui?”, larguei Jimmy e fui até Zayn, o puxando pela gola da camisa e fazendo com que nossos corpos se colassem. Encarei os olhos do meu melhor amigo, que continham uma mistura de diversão e malícia, combinando com seu sorrisinho safado. Zayn mordeu o lábio inferior e começou a dançar comigo. Nossos movimentos eram lentos e provocantes, no ritmo da música, e nossos olhares não se desgrudavam. Havíamos chegado a um acordo mudo de fazer com que Hazza perdesse a cabeça de vez. Se eu bem o conhecia, ele provavelmente estava se roendo por dentro ao me ver assim com o Malik. Empurrei Zayn numa cadeira vazia ali perto e sentei no colo dele só para seguir a letra da música, me levantando em seguida e voltando a dançar com um sorriso safado nos lábios, sob assovios agora mais numerosos e gritos de “Uhul”. Claro que eu não daria uma Lap Dance pro Zayn, aquilo tudo era só brincadeira, e se ele ficasse animadinho seria bem constrangedor.Nesse ponto eu já dançava com os seis ao mesmo tempo, girando de um para o outro. De repente James me puxou para si, espalmando as mãos em meus quadris e colocando uma perna entre as minhas, fazendo com que dançássemos mais colados do que antes. Zayn chegou por trás de mim e colocou uma mão em minha cintura, enquanto com a outra afastava meus cabelos para depositar um beijo de leve em meu pescoço, ainda dançando. Tive que me controlar pra não rir. Sabia muito bem o porquê dele ter feito aquilo, e era difícil me controlar para não checar a reação de Hazza, sentado a poucos metros dali. Ele provavelmente estava a beira de um infarto assistindo aquilo.
Fiquei de recheio do sanduíche formado por Zayn e Bourne mais um tempo, porém sem demorar muito. Eu sabia que os carinhos de Zayn em minha cintura eram para provocar Hazza, mas eu conhecia meu amigo o suficiente para saber que ele estava gostando de tirar uma casquinha de mim. A criatura é safada por natureza, o que eu posso fazer?Desci minha mão por meu quadril e depois a subi por minha coxa, levantando só um pouquinho a saia, de acordo com a letra da música. Ouvi a risada de Zayn e o grito de “Gostosa!” que ele deu, ao mesmo tempo em que o James chegava por trás de mim e refazia o caminho que minhas mãos antes fizeram por minhas pernas, também seguindo a letra da música. É, pelo o visto o Malik não é o único safadinho por aqui.

Continuei dançando com eles até que a música acabou. Me virei para Hazza, não sem antes perceber que, pelas minhas costas, Zayn e James brincavam de se abanar como se sentissem calor. Recebi palmas e só não fiquei totalmente sem graça porque agora eu finalmente encarava o Styles.
Só digo uma coisa: Ele tava puto. Mas muito puto da vida MESMO.
Styles tinha as mãos fechadas em punhos sobre o colo, os lábios franzidos, as narinas levemente infladas e os olhos estreitos. Me encarava com aquele olhar de raiva, porém não parecia prestes a fazer nada. Na verdade, acho que ele tinha perdido temporariamente a capacidade de se mover.
As meninas à sua volta pareciam não saber muito bem o que fazer. Aparentavam estar se indagando se não era melhor simplesmente se levantarem e irem embora, já que Hazza parecia totalmente alheio à companhia a qual antes ele parecia dar tanta atenção. Uma delas se levantou do banco no qual estava, sorriu como quem pede desculpas e saiu, se desculpando:
- Foi mal, gato, mas depois dessa eu sou fã da (seu sobrenome).
Esqueci de dizer que eu sou meio famosa. Namorada de rockstar, sabe como é, né... Tenho mais haters do que fãs.
Comecei a andar na direção do Hazza com pisadas fortes, porém sem perder minha sensualidade natural de brasileira. Eu gosto de andar como se estivesse numa passarela, alguma coisa contra?
Ele não havia desgrudado o olhar de mim um segundo sequer. Sorri superior enquanto andava até ele, e ao chegar perto simplesmente estalei os dedos, impaciente, e as duas loiras oxigenadas que estavam entre eu e ele praticamente pularam pra fora do meu caminho. Eu gostaria de dizer que foi pelo respeito que eu impus com meu showzinho, mas é mais provável que tenha sido porque, do jeito que eu vinha, era óbvio que eu passaria por cima delas feito um trator se as vadias ousassem se meter entre mim e meu Hazza.
Fiquei de frente pra ele. Styles continuava me olhando do mesmo jeito, sem dar sinal de que falaria qualquer coisa. Engoliu em seco quando viu o quão próxima eu estava, como se tentando conter as palavras que ameaçavam sair de sua boca. Inclinei o corpo pra frente e apoiei uma mão em cada coxa dele, apertando com um pouco de força. Hazza tentou, mas não conseguiu controlar o gemidinho de dor. Fiquei com o rosto a poucos centímetros do dele e encarei corajosamente aqueles globos azuis que no momento estavam ameaçadores.
- Gostou? – perguntei, juntando o máximo de cinismo que encontrei dentro de mim. Por um momento achei que Hazza ia me bater, mas ele continuou estático – Eu não. Não queria precisar fazer esse tipo de coisa, mas você me obriga. – suspirei – Se é esse o joguinho que você quer fazer, tudo bem... Mas admita, - olhei para as meninas a nossa volta e dei um risinho de desprezo – eu sou bem melhor nesse jogo do que você, queridinho. Então se você pretende jogar tudo o que a gente viveu fora por vingancinha, vai em frente... Você sabe que o que quer que você faça, eu sou capaz de fazer mil vezes pior. – dizendo isso, desviei meu olhar significativamente para James, que estava há uns metros de distância. Acho que Hazza entendeu o recado. Dei um selinho nele por pura provocação, seguido de um leve tapinha na bochecha, e me afastei.
Se eu seria capaz de pegar o James por vingança? Óbvio que sim. Se o babaca do Styles resolver esfregar uma dessas vadiazinhas na minha cara, eu tenho o James. Eu sei que ficar com o amigo do cara é vacilo, mas você não tem noção do que eu sou capaz de fazer quando fico irritada. O Hazza tem, e sabe que o que eu fiz nessa boate não é nem de longe a pior coisa que posso fazer.
Andei até James, que me encarava aparentemente sem conseguir decidir o que era pior: apanhar de Hazza ou não aproveitar a “chance” comigo. Pelo visto ele acha que é a segunda opção, já que colocou uma mão na minha cintura e me afastou dali, indo em direção ao outro bar. Ás vezes o Jimmy me orgulha.
Olhei à minha volta e não avistei Zayn em lugar nenhum. Provavelmente havia achado alguma menina dando mole e partira pro ataque. Sorri com o pensamento enquanto caminhava com James. Eu já tinha aprendido a gostar do jeito quase irremediavelmente galinha do Zayn, era divertido. Mas isso não significa que eu tenha desistido de arranjar uma namorada pra dar um jeito naquela criatura. Uma menina legal, que eu aprove, porque o meu amiguinho merece alguém à altura dele. Já até tenho uma amiga minha em mente, mas vou deixar pra pensar nisso depois. Tenho que resolver minha própria vida sentimental antes de me meter na dos outros.
Certo, fiquei conversando com o Bourne por uns dez minutos, até ele resolver pegar bebidas. Eu pedi um Brandy de cereja, mas como o bar não tem, o James foi ver se um dos “contatos” dele na despensa arranja. O Jimmy é um cara bem legal, pena que meu coração é do filho da puta do Hazza. Filho da puta não, né, a mãe dele nem tem culpa de nada...
Por falar no diabo, adivinha quem me aparece? Isso mesmo, o Hazza. Nem me viu, apenas tirou umas notas da carteira e entregou ao barman. Já estava pagando a conta?
- Vai embora tão cedo, Styles? – perguntei, tentando não rir. Eu estava com os cotovelos apoiados sobre o balcão e olhava para minhas unhas desinteressadamente. Não consigo me controlar, sou daquelas que perdem o namorado, mas não perdem a piada.
- Vou! – ele respondeu, me fazendo olhá-lo, surpresa. Achei que fosse continuar me ignorando – Tô pensando em levar uma das meninas comigo. Quem sabe duas? – continuou ele, com um tom que misturava impaciência e raiva.
- Vai em frente... – eu disse, dando os ombros e fingindo indiferença. Por dentro eu tinha vontade de socá-lo. Eu sei que ele não faria isso, mas porra, precisa me fazer ter essas imagens mentais?! – Seu carro tá aí, o Niall trouxe, se quiser levá-lo... Eu tô com as chaves, mas não se preocupe, duvido muito que o James me negue uma carona pra casa... Ou melhor, pra bem longe de casa. – concluí, em tom sugestivo.

Eu nem vi direito como aconteceu.

Só sei que de repente meu corpo estava grudado à uma parede em um canto escuro da boate, e as mãos de Hazza me prendiam pelos braços. Mais uma vez achei que ele fosse me bater, tão raivosa era a expressão dele. Talvez seja por isso que eu fiquei tão surpresa com o beijo repentino.
Mas acho que não havia muita diferença entre aquele beijo e um tapa. Os lábios de Hazza se forçaram contra os meus com tanta fúria que chegaram a machucar minha boca. Mas, estranhamente, eu não achei aquilo ruim.
Eu não sou nenhuma espécie de masoquista, ou qualquer coisa do tipo. Pelo menos acho que não. Mas alguma coisa naquele beijo... Alguma coisa despertou uma certa curiosidade em mim. Hazza nunca havia me beijado com tanta fúria antes, e eu achei aquilo... Sexy. Bem sexy.
Ele se afastou momentos depois, parecendo aplicar nisso um esforço gigante. Seus cabelos estavam desarrumados, sua respiração ofegante e sua boca, avermelhada. Dude, foi difícil simplesmente não puxá-lo de novo para mim.
Ficamos nos encarando em silêncio por alguns segundos. Os olhos de Hazza brilhavam com uma mistura de ódio e outra coisa que eu não conseguia identificar. Ele suspirou e finalmente soltou meus braços, levando as mãos aos cabelos e dando alguns passos pra trás.
- Hazza...
- Agora não. – disse ele, com a voz controlada com dificuldade. Ele olhava para algum ponto no chão enquanto falava, como se tivesse medo de me encarar – Escuta... Eu, eu vou pra casa do Louis, ok? Pode ir pra casa essa noite, se quiser... Eu num vou levar garota nenhuma comigo, só preciso... Só preciso me acalmar. – ele fechou os olhos e respirou fundo – Não dá pra gente conversar agora. Eu nunca senti tanta raiva de alguém quanto eu tô sentindo nesse momento. Tenho medo do que eu posso fazer se a gente continuar falando, eu sou capaz de te machucar. – ok, eu tremi nessa hora. Não sabia que tinha o irritado tanto assim.
- Mas...
- Sem “mas”, por favor. Só me deixa sozinho. – ele passou as mãos pelo rosto – Você passou dos limites, e olha que eu achava que você já não tinha limites. Dessa vez você conseguiu me tirar do sério de verdade. – Hazza balançou a cabeça, parecendo tentar afastar algum pensamento ruim – Pode me ligar amanhã, aí sim a gente conversa. No momento eu não consigo. Você não faz idéia do esforço que eu tô tendo que fazer pra não... – ele deixou a frase no ar, mas não precisava completar. Eu havia entendido.
Não sei o que me deu, sério. Quando eu vi, já tinha dito:
- A gente não precisa conversar. – dei dois passos para frente, encostando meu corpo no dele. Hazza tinha o rosto virado para o lado, decidido a não me olhar, e não reagiu com a minha proximidade. Respirei fundo e subi minhas mãos para os ombros largos dele. Inclinei meu corpo mais para frente e fiquei na ponta dos pés, encostando a boca em sua orelha – Eu sei como descontar sua raiva... – desci a boca para o pescoço de Hazza, beijando a área devagar. Senti que ele engoliu em seco e prendeu a respiração – Desconta em mim. Eu... Quero que você desconte.
Senti ele tremer e respirar fundo. Hazza segurou meus braços novamente e me afastou de si com violência, olhando nos meus olhos em seguida. Foi então que eu finalmente entendi o que era a “outra coisa” no olhar dele.

Desejo.

Aparentemente o que eu fiz não provocou apenas raiva nele.

Mordi meus lábios, quase sem conseguir conter aquela vontade inesperada de tê-lo ali, agora. Eu não entendia direito o porquê de repente eu precisava tanto tê-lo pra mim de novo, acontecera no momento no qual eu senti aqueles lábios macios mais uma vez contra os meus. Mas nunca antes esse desejo havia sido tão forte, tão urgente, tão desesperador. Não tocá-lo chegava me causar dor física.
Só que eu não estava sozinha nessa. A vontade refletida em meu rosto pareceu destruir o resto de controle que impedia Hazza de fazer o que aparentemente queria tanto quanto eu. Me vi novamente jogada contra a parede, e os lábios dele rapidamente se encaixaram nos meus, com a mesma fúria de antes. Aquela fúria que eu queria, aquela fúria da qual eu precisava.
Suas mãos se embrenharam em meus cabelos, puxando-os sem delicadeza, enquanto as minhas encontraram o caminho de seus ombros em direção a sua barriga. Ouvi o gemido desesperado que Hazza deu contra meus lábios ao sentir meus dedos percorrendo seu “caminho da felicidade” por baixo de sua blusa, e sorri, o beijando com mais força.
Ele partiu o beijo momentos depois, me olhando daquele jeito que fazia meu corpo inteiro se arrepiar.
- O carro tá aí? – ele perguntou, simplesmente, com a voz tremendo um pouco. Assenti com a cabeça, já que não conseguia encontrar fôlego pra falar qualquer coisa, e tirei a chave de dentro do meu decote. É o lugar mais seguro do mundo – Ótimo. Vem comigo.
Ele arrancou a chave da minha mão e me puxou pelo braço com pressa, me fazendo quase tropeçar nos meus saltos ao segui-lo para fora da boate. Nem precisei dizer a ele onde estava o carro, já que Niall havia estacionado bem perto da entrada. Hazza apertou o botão pra destravar as portas e caminhou apressado para o lado do motorista, sem parar para abrir a porta pra mim como o de costume. Mas acho que não posso cobrar cavalheirismo dele, ainda mais nessa situação...
- Entra. – disse ele, já no volante, com aquele tom impaciente. Despertei de minha breve crise de autismo e entrei no carro, sentindo minhas pernas vacilarem. Só de pensar qual era o motivo daquela pressa toda, eu tremia.
Assim que eu fechei a porta, Hazza deu a partida, pisando no acelerador com um pouco mais de força do que o necessário e fazendo o carro praticamente voar. Ele dirigia a uma velocidade absurda, com os olhos fixos na estrada, o maxilar tenso e as mãos quase esmagando o volante. Sorri de lado ao observá-lo e, sutilmente, deslizei uma das minhas mãos para sua coxa, a apertando. O corpo inteiro de Hazza se enrijeceu no mesmo instante.
- Não faz isso! – grunhiu ele, em tom autoritário, fechando os olhos e fazendo uma expressão que beirava a dor.
- Faço. Você não manda em mim... – falei, daquele jeito implicante que eu sabia que ele gostava. Subi minha mão pela coxa de Hazza devagar, chegando ao volume já evidente em suas calças e deslizando meus dedos por ali – Já esqueceu o quanto eu sou desobediente? – sorri provocante e desabotoei um botão da calça dele. Hazza lutava para manter os olhos abertos e fixos na estrada.
- Não tem problema. – disse ele, respirando fundo e ainda esmagando o volante – Eu faço você me obedecer quando nós chegarmos.
Me arrepiei inteira depois dessa, e ele percebeu, já que aquele sorrisinho safado e cruel repuxou os cantos de seus lábios. Sorriso esse que eu fiz questão de arrancar ao descer o zíper de sua calça devagar.
- (S/N)... – disse Hazza, em tom de aviso. Ignorei, acariciando-o por cima da boxer vermelha que ele usava. Ri baixo ao vê-lo jogar a cabeça pra trás e gemer um pouco, antes de lembrar que estava dirigindo e voltar sua atenção imediatamente à rua.
Não consegui resistir – Deixei que minha mão deslizasse para dentro da boxer dele, o masturbando devagar.
Hazza quase perdeu o controle do carro. Ele mordeu os próprios lábios, soltando o ar com força e tentando manter o autocontrole. Acelerei os movimentos, assistindo o rosto dele se contorcer em uma expressão de prazer.
- Pára, porra! – pediu ele, meio desesperado – Eu tô tentando dirigir... Não, não faz... Isso, continua assim... – Hazza parecia dividido entre me parar e me incentivar. Ele desceu uma mão do volante até a minha, com a visível intenção de parar o que eu fazia, mas hesitou, sem coragem. Acariciou minha mão de leve antes de soltar um suspiro derrotado e começar a guiar meus movimentos.
Tirei minha mão debaixo da dele alguns segundos depois, por dois motivos. Primeiro, eu não queria acabar com tudo tão rápido, e segundo, eu estava ficando com medo dele dirigindo com apenas uma mão e naquele estado.
Hazza gemeu frustrado ao sentir a perda do contato, me olhando com o canto dos olhos, com aquela cara de cachorrinho sem dono que me dava pena.
- Olho na estrada, Styles. Quando a gente chegar eu penso se resolvo seu... Probleminha aí embaixo. – falei, rindo, e ele bufou, voltando a olhar a estrada com cara de raiva.
É, acho que o ódio que ele tá sentindo de mim triplicou agora.
Chegamos em casa em dois minutos, graças à direção lunática de Hazza. Ele estacionou de qualquer jeito, praticamente arrancou o cinto de segurança e se inclinou na minha direção, me beijando com uma vontade assustadora.
- Tanto trabalho pra chegar aqui... E a gente vai transar no carro, Styles? – perguntei, rindo um pouco, quando ele desgrudou os lábios dos meus e passou a devorar meu pescoço. Meu corpo estava meio deitado sobre o banco, com o dele por cima.
- Você acha que eu tô me importando com o lugar? – resmungou ele, subindo uma das mãos pelas minhas pernas e tentando puxar minha calcinha pra baixo. O impedi, ao mesmo tempo em que tirava a chave de casa do bolso de trás dele e escorregava para fora do carro, meio desajeitada e quase tropeçando nos meus próprios pés. Hazza me olhou de dentro do carro com uma expressão puta e confusa, e eu apenas sorri, da forma mais safada que podia.
- Mas eu me importo. – eu disse, correndo em seguida em direção a porta da casa, sem me importar com o salto alto ou minhas pernas meio bambas.
Vi Hazza resmungar e ajeitar a calça de qualquer jeito, antes de se levantar e correr atrás de mim. Não preciso nem dizer que ele me alcançou facilmente. Tentei me concentrar em destrancar a porta de casa, mas isso era difícil com Hazza atrás de mim, apertando minha cintura e chupando meu pescoço.
Consegui finalmente acertar a chave na fechadura, e nós entramos cambaleando pela sala, sem nos desgrudarmos por um segundo que fosse. Hazza me empurrou contra algumas almofadas que estavam jogadas pelo chão, próximas a mesa, e se deitou sobre mim em seguida. Eu sorri ao assimilar o fato de que estávamos no chão. Não que eu tivesse alguma esperança de chegar no quarto no ritmo em que nós estávamos, mas eu pensei que pelo menos conseguiríamos chegar ao sofá.
Hazza chutou os tênis e as meias pra longe de qualquer jeito, enquanto eu lutava pra abrir a fivela da minha sandália. Nossos lábios não se descolavam, e eu descia minhas unhas com força por suas costas com a outra mão, por debaixo de sua camisa, o fazendo gemer de dor e prazer. As mãos de Hazza passaram a tentar em vão puxar minha blusa para cima, mas era apertada demais, ele não ia conseguir.
Arranquei as sandálias no mesmo momento em que Hazza teve a brilhante idéia de afrouxar a fita de couro antes de tirar a blusa, coisa que ele fez meio violentamente. Desamarrou o lacinho e puxou os lados da blusinha, afrouxando o suficiente para erguê-la meio atrapalhado, devido à pressa. Cada centímetro que ele expunha da minha pele era imediatamente coberto por beijos meio famintos.
Fechei os olhos, absorvida demais no momento para reparar que Hazza subiu minha blusa por meus braços, que eu erguera para ajudá-lo, só até a altura de meus pulsos. Senti a fita ser apertada de novo e minha blusa começar a ser levemente retorcida. Estranhei, e quando ele voltou a descer as mãos por meu corpo, tentei abaixar os braços. Não consegui. Tentei de novo e finalmente constatei o óbvio.

O filho da puta havia me amarrado.
Ele prendera meus pulsos no pé de uma das cadeiras com minha própria blusa. Tentei me soltar, mas o desgraçado tinha dado várias voltas e nós com a fita de couro. Ele riu dos meus esforços pra me libertar e continuou a trilha de beijos que fazia de meu pescoço até minha barriga.
- Me solta, Harry! – mandei, sem o menor traço de brincadeira na voz – Eu tô falando sério, num é hora pra ficar me torturando!
- Até parece que eu vou ter controle o suficiente pra torturar alguém no estado em que eu tô. – disse ele, arrancando a própria camisa com pressa e se deitando de novo sobre mim, com aquele físico absurdamente gostoso – Só acho excitante ter você tão vulnerável pra mim. – ele completou, sussurrando no meu ouvido.
- E o que você vai fazer comigo? – perguntei, entrando na brincadeira. Aquilo estava cada vez melhor.
Ele olhou nos meus olhos por alguns segundos, e eu pude sentir os dele escurecerem à medida que as coisas que ele desejava fazer comigo cruzavam sua mente. Hazza apenas deu uma espécie de grunhido e voltou a me beijar, subindo uma mão pro meu peito enquanto a outra deslizava para baixo da minha saia, subindo por minha coxa. Aquela era a melhor resposta que ele conseguiria me dar.
Gemi com força ao senti-lo começar a me estimular com dois dedos, enquanto com a outra mão ele arrancava meu sutiã tomara-que-caia e o jogava longe. Sua boca desceu em direção aos meus seios, ao mesmo tempo em que ele aumentava a velocidade dos dedos em mim.
Eu precisava urgentemente tocá-lo. Precisava espalmar minhas mãos por aquelas costas definidas e o puxar mais para mim, porém com as mãos presas aquilo era impossível. Não tocá-lo era torturante, e por um momento eu me perguntei porque ele estava fazendo isso comigo.

Foi então que eu lembrei.

Pra Hazza, aquilo não era uma transa normal. Era uma vingança.


Mas num dá pra dizer que eu não estava gostando. Não dava para decidir se eu queria ser solta ou se preferia continuar presa. Eu queria tocá-lo, mas a tortura era estranhamente boa... E o jeito como o Hazza parecia estar gostando de me manter amarrada só me deixava mais enlouquecida. Parte do meu prazer era o prazer dele, sempre fora assim.
- Se é pra me deixar presa, - comecei, com a voz falha – pelo menos vai logo com isso. Eu quero você, seu imbecil. Eu preciso de você logo, ou eu acho que vou explodir.
Ele parou o que estava fazendo para me olhar com aqueles olhos transbordando malícia. Seu rosto continha uma expressão clara de tesão, que parecia ter aumentado com as minhas palavras. Sem dizer mais nada, Hazza levantou minha saia e tirou minha calcinha com pressa. Em seguida, abriu rapidamente a calça, com as mãos trêmulas e o olhar fixo no meu. Abaixou-a junto com a boxer e me penetrou imediatamente, com tanta força que me fez gritar ao invés de gemer.
E ele não parou. Continuou investindo contra mim com força, gemendo e literalmente urrando tanto quanto eu a cada movimento. Eu não conseguia formar pensamentos coerentes no momento, só o que ocupava minha cabeça era o prazer quase inacreditável que eu sentia. Nunca havia imaginado que algo tão... Bruto pudesse ser tão bom.
Quando eu achava que já não seria possível aumentar a intensidade das investidas, ele fez exatamente isso. Por um momento cheguei a achar que ia desmaiar, era demais para mim. O ritmo louco dos movimentos, o fato de não poder tocá-lo, a voz dele sussurrando em meu ouvido frases impublicáveis entre os gemidos fortes... Não pude controlar o pedido desesperado por “mais” que escapou de meus lábios. Hazza afastou o corpo do meu, ficando apoiado nos braços esticados dos dois lados da minha cabeça.
- Mais? – perguntou ele, com um sorriso cruel. Fiz que sim com a cabeça e na mesma hora percebi a besteira que havia feito, já que o sorriso de Hazza aumentou.
Ele começou a fazer movimentos lentos, sem parar de me olhar. Fechei os olhos, mal acreditando que ele ia realmente me torturar daquele jeito. Esperei que ele não resistisse muito tempo naquele ritmo, mas aparentemente seu prazer em me deixar louca era ainda mais forte do que sua vontade de ir mais rápido.
Senti meus olhos se enchendo de lágrimas. É, eu estava quase chorando, tão forte era meu desespero pelos movimentos fortes de novo. Parecia ridícula a necessidade que eu tinha daquilo, mas eu não conseguia me controlar.
- Hazza, por favor... – pedi, com os olhos lacrimejando um pouco. Ele me olhou visivelmente espantado por um milésimo de segundo, antes de entender. Seu olhar escureceu mais ainda de desejo e ele investiu uma vez contra mim, com força, me fazendo morder os lábios pra não berrar de prazer. Ver minha reação o fez entender o quão séria estava a situação pra mim, e ele investiu de novo, mais forte. Gemi de aprovação e ele jogou a cabeça pra trás, gemendo baixo.
- Você vai me matar, garota... – disse Hazza, voltando ao ritmo intenso de antes.
Não demorou muito para eu perceber na expressão dele que seu orgasmo não demoraria a chegar. Tive um breve acesso de pânico. E se ele resolvesse me deixar – literalmente – na mão? Ele estava com raiva de mim, não estava? Não tinha obrigação nenhuma de se preocupar com o meu prazer.
Mas esses pensamentos idiotas sumiram no momento em que ele segurou forte a minha cintura e intensificou o ritmo, me olhando com cara de quem tentava ao máximo se controlar.
- Assim tá bom? – ele me perguntou, com a voz trêmula, e eu assenti com a cabeça, sorrindo. Eu era burra de pensar uma coisa daquelas dele. Era o Hazza, ele me ajudaria a chegar lá antes, como sempre fazia.
Ele continuou, e eu comecei a sentir que meu orgasmo também não demoraria.
- (seu apelido), eu não vou agüentar muito mais... – Hazza avisou, em tom desesperado, e uma pequena parte do meu cérebro, que não estava totalmente dominada pelas sensações, registrou o fato de ele ter voltado a me chamar de “(seu apelido)”. Ele se moveu mais uma vez e eu gozei, de uma forma tão intensa que eu nem pensava ser possível. No mesmo momento, Hazza parou de se segurar, dando um gemido rouco no meu ouvido e deixando o corpo desabar sobre o meu, me esmagando um pouco, mas de um jeito bom.
Me sentia exausta como nunca antes na minha vida, e ao mesmo tempo extremamente relaxada. Comecei a sentir um sono irresistível, e olhei pra ele sorrindo meio abobalhada antes de apagar totalmente.


Hazza’s POV


Senti todos os meus músculos se contraírem e relaxarem em seguida, me dando uma sensação de calma e satisfação. Nem me preocupei em sair de dentro dela, já que tinha certeza que (seu apelido) continuava tomando pílula. Um sorriso provavelmente bem idiota surgiu no meu rosto enquanto eu olhava a (seu apelido), que também sorria boba. Ela fechou os olhos em seguida, e sua respiração se acalmou, me fazendo sorrir. Ela dormiu, e eu não podia culpá-la. Também me sentia totalmente acabado.
Desamarrei os braços dela e a puxei mais pra mim. (seu apelido) sorriu no sono e se aninhou em meus braços, como sempre fazia. Dude, eu nem lembro mais por que eu tava puto com ela... Mas não quero lembrar agora. Ficar agarradinho com a (S/N) é tão melhor do que brigar... Certo, isso foi gay, e se você espalhar isso, morre.
Ajeitei um travesseiro atrás da minha cabeça e me deixei dormir ali mesmo, com minha doidinha nos meus braços.

Acordei algumas horas depois, graças a um carro que passara com caixa de som extremamente alta pela rua. Me movi sem querer, acordando (S/N). Ela abriu os olhos devagar e me encarou, sorrindo.
- Oi. – disse (seu apelido), mordendo os lábios e me dando um sorriso envergonhado. Nessas horas eu tenho vontade de apertar essa criatura por ser tão fofa!
- Oi, coisa linda. – respondi, praticamente babando, fazendo ela corar.
- Que horas são? – (S/N) perguntou, coçando os olhos.
- Quatro e meia da manhã. – respondi, conferindo o relógio – A gente pode dormir mais um pouco.
- Ok. Mas no quarto. E eu quero tomar um banho antes. – dizendo isso, (seu apelido) se sentou. Fez imediatamente uma careta de dor que me deixou preocupado.
- Que foi? – perguntei, assustado. Ela me olhou e... Começou a rir. Muito.
Esperei o acesso de riso passar, mas não passou. Comecei a ficar impaciente.
- (S/N), o que foi?
- Ahn... Eu vou precisar de ajuda pra tomar banho. – disse ela, rindo mais ainda.
- Por quê? – ela estava me confundido.
- Porque eu acho que não vou conseguir andar. – respondeu ela, sorrindo culpada e mordendo os lábios.
- Por que não...? – comecei a perguntar, mas parei imediatamente quando (S/N) me olhou significativamente.

Oh. Entendi, e...OH!

- Espera aí! – perguntei, apavorado – Quer dizer que você... Que tá doendo porque... Que eu... – não dava pra completar essa pergunta, mas ela entendeu, e assentiu, ainda rindo. RINDO. Ela tá louca?!
- Que foi, Hazza? – perguntou ela, ao perceber minha cara de pânico.
- Como assim “que foi”? Cacete, eu sou um merda! – eu disse, escondendo meu rosto entre as mãos.
- Hazza...
- Caralho, porra, puta que pariu! Eu não presto mesmo! – eu tinha vontade de me chutar – Como é que eu faço uma coisa dessas com você?
- Que foi, homem? – perguntou ela, assustada.
- Foi que eu machuquei você! – eu disse, a abraçando imediatamente – Desculpa, amor... Ou melhor, não me desculpa não! Eu sou um bosta, eu... Eu devia ter me controlado melhor, mas eu tava com tanta raiva... Nem pensei que talvez estivesse te machucando. E você ficava ali, pedindo mais, e chorou quando eu parei... Porra, (seu apelido), você sabe que eu não resisto a lágrimas!
- Hazza, tá tudo bem... – ela parecia confusa.
- Não tá não, eu devia ter controlado melhor essa vontade. Mas você pediu mais, eu fiquei louco! Mas a culpa não é sua, é minha. Eu que sou um merda, e...
- PÁRA! – ela gritou, rindo – Me escuta. Não tá doendo tanto assim! E eu gostei.
- Gostou? – Ok, eu vi que ela estava gostando na hora, mas agora?
- É. – ela olhou pro chão, sorrindo abobalhada – Tanto que, como você disse, eu pedi. Foi bom, você descontrolado daquele jeito... – agora ela estava vermelha – E não tá doendo de verdade, é só uma dorzinha... Boa.
- Nem vem, (seu apelido), desde quando dor é boa? – perguntei, e ela me deu aquele olhar significativo de novo. Na mesma hora lembrei das unhas dela nas minhas costas.
Ok, então algumas dores são boas. Mas é impossível essa ser uma delas!
Abri a boca pra falar algo, mas ela me interrompeu:
- Shh, num fala nada. – colocou um dedo na minha boca, selando meus lábios – Você não me machucou, pelo menos não de um jeito que eu não queria. – tentei interrompê-la, mas ela não deixou – E é o tipo de coisa que eu vou querer repetir.
- Você acha que eu vou fazer isso de novo? – perguntei, incrédulo – Não mesmo, a partir de hoje você é minha bonequinha de porcelana!
- Se eu te provocar de novo você faz. – ela disse, simplesmente. E o pior é que ela tá certa. Eu sou um canalha a esse ponto.
- (seu apelido), eu não quero te...
- Você não vai. E eu vou querer de novo... Ah, vai dizer que não foi bom?
Foi. Bom demais, esse é o problema. Cair na tentação e agarrá-la desse jeito de novo vai ser fácil demais. Principalmente porque esse projeto de masoquista sabe me provocar como ninguém.
- Agora desmancha esse bico! – disse ela, sorrindo e me dando um selinho. Catou minha camisa, que estava jogada ali perto, e a vestiu – E me leva no colo até o banheiro!
- É o mínimo que eu posso fazer, né? – falei, ainda emburrado. Vesti minha boxer e peguei-a no colo, carregando (seu apelido) pelas escadas em direção à suíte, como se ela fosse feita de vidro. Eu ainda estava me sentindo culpado. Tudo bem que ela gostou daquilo, mas podia não ter gostado. Eu podia ter machucado a coisinha mais perfeita do universo.
Coloquei (S/N) no chão com cuidado ao chegarmos no banheiro do quarto, fazendo-a rir. Eu ainda não entendi o que ela vê de tão engraçado nessa história toda, mas é melhor não discutir. Sempre soube que tinha um parafuso a menos naquela cabecinha linda.
- Toma seu banho que eu vou ver se tem algo pra comer na cozinha. – falei, colocando uma mecha do cabelo dela pra trás da orelha e lhe dando um selinho. Me virei de costas pra sair do banheiro, mas ela me impediu, abraçando-me por trás.
- Não me deixa sozinha, toma banho comigo... – pediu, com aquele tom de voz irresistível, ficando na ponta dos pés pra encostar a cabeça em meu ombro.
- Não sei se é uma boa idéia... – avisei, me virando de frente para ela e abraçando sua cintura. (seu apelido) colocou os braços em volta do meu pescoço e fez biquinho.
- Mas... E se eu escorregar no banheiro e me machucar? Você tem que cuidar de mim, lembra...? – disse ela, me olhando daquele jeito pidão e tentando controlar o sorrisinho que brincava em seus lábios.
Ah, eu conhecia aquele sorriso. (S/N) só sorria desse jeito quando estava com segundas, terceiras, quartas intenções. Dude, como ela consegue pensar em sexo quando teoricamente devia estar querendo se recuperar? Ok, a (seu apelido) não é mais a única pensando em sexo aqui. Mas a culpa não é minha se ela fica sexy desse jeito quando morde o lábio inferior e me olha assim... Mas, não! Eu posso até tomar banho com ela, mas não vou fazer nada. Posso machucá-la mais ainda, será que a (seu apelido) não entende?
Deixei que ela me puxasse para dentro do chuveiro querendo bater em mim mesmo. Porra, alguém me explica como ela me domina dessa maneira? Olha a idade dela, olha a minha. Olha o tamanho dela, olha o meu. Como eu deixo uma coisinha desse tamanho mandar e desmandar em mim? Você é uma decepção mesmo, Hazza Styles.
(seu apelido) ligou o chuveiro, ficando embaixo da água, ainda usando minha camisa. Detalhe: a camisa era branca. Puta que pariu, por que eu preciso lidar com tamanha tentação, meu Deus? Eu tento cuidar da (seu apelido), mas ela num deixa, porra! Precisa ficar me provocando desse jeito?
Fiquei ali, parado, com os olhos vidrados no corpo dela, tentando convencer a mim mesmo de que não era uma boa idéia avançar na minha namorada agora. (seu apelido) sorriu e veio devagar na minha direção. Dei um passo pra trás, encontrando a parede do box. Ela parou na minha frente, colocando as mãos em meus ombros e começando a distribuir beijos de leve por ali. Pedi que ela parasse, entre gemidos, sem um pingo de convicção. (S/N) apenas riu perto do meu ouvido e desceu a mão pelo meu tórax, chegando a barra da minha boxer e descendo ela devagar, enquanto subia a trilha de beijos em direção a minha orelha. A orelha não, tudo menos isso, eu não agüento... Como se adivinhasse meus pensamentos, ela mordeu de leve o lóbulo, me fazendo tremer inteiro.
- Pára de resistir, você sabe que não consegue... – disse ela, agora beijando do meu peito até minha barriga. (seu apelido) se ajoelhou no chão molhado e eu suspirei, já sabendo o que vinha em seguida.
Começou apenas beijando minha ereção de leve, fazendo com que meus pelos da nuca se eriçassem. Ela prosseguiu, começando a chupar devagar e me fazendo segurar na parede para não cair, já que minhas pernas vacilaram. Acariciei seus cabelos como uma forma inconsciente de agradecimento, enquanto ela continuava os movimentos lentos.
(seu apelido) parou logo depois, me fazendo gemer em protesto. Levantou-se e encostou-se na parede de frente para mim, embaixo do chuveiro, fazendo a carinha mais safada do planeta. Dobrou uma das pernas de forma que seu pé também se encostasse à parede e me chamou com o dedo. Eu fui, me sentindo um idiota por ser tão cachorrinho dela. Mas não daria pra parar agora, dude. Eu sou homem e a carne é muito fraca.
Puxei a blusa que ela usava para cima e joguei-a longe, erguendo (seu apelido) nos meus braços em seguida e a beijando. Ela colocou as pernas ao redor do meu quadril e apoiou os braços nos meus ombros, esperando que eu continuasse.
A penetrei devagar, prestando atenção em seu rosto. Eu pararia ao menor sinal de dor que encontrasse ali, mas não vi nenhum. (seu apelido) apenas sorriu e mordeu os lábios de novo, de olhos fechados. Comecei movimentos bem lentos, provocando um gemido contrariado da parte dela. Ignorei, continuando no mesmo ritmo. Já que eu havia me rendido a esse ponto, pelo menos seria como eu queria. E no momento, o que eu queria era não machucá-la de novo, coisa que com certeza aconteceria se eu fosse mais bruto agora. Isso nem (seu apelido) poderia negar.
O problema é que aquilo era tão torturante pra mim quanto era pra ela, e (S/N) não estava ajudando com seus pedidos desesperados para eu ir mais rápido. Suspirei e acelerei um pouco, observando a reação de (seu apelido). Ela gemeu um pouquinho mais forte, mas em sinal de prazer, então eu continuei. Estabeleci um ritmo agora não tão lento, porém cuidadoso, carinhoso, não torturante como antes. (seu apelido) sorriu um pouco em aprovação e encostou a testa na minha, com as duas mãos na minha nuca. Fechei os olhos e me deixei levar pelo clima intenso e intoxicante que nos dominava. Aquilo não era mais apenas físico, tinha algo mais ali. Meu coração batia junto com o dela, minha respiração se misturava com a de (S/N) e mais uma vez eu tive certeza do quanto eu amava aquela garota.
Gozamos juntos algum tempo depois, ambos respirando com dificuldade. Abri finalmente os olhos apenas para encontrar (seu apelido) olhando pra mim com aquela carinha boba de apaixonada. Sorri largamente e a beijei, colocando-a novamente no chão.
- Então, - comecei a dizer, quando recuperei meu fôlego – sexo com carinho ao invés de raiva é tão ruim assim? – perguntei, brincando.
- Claro que não é ruim, bobo. – ela riu, me beijando de novo – Com você seria impossível ser ruim. Foi bom... Tanto quanto antes, só que de jeitos diferentes. Mais um que eu quero repetir.
- Desse jeito fica difícil descobrir qual seu favorito, mocinha. – brinquei, colocando o dedo na ponta de seu nariz.
- Todos! – ela riu, me fazendo rir junto – Eu gosto de variedade, assim a gente não cai na rotina...
- Como se fosse possível cair na rotina morando com você! – revirei os olhos, e ela riu de novo.
- Eu gosto de ser imprevisível, algum problema? – disse ela, pegando um sabonete e começando a ensaboar minhas costas.
- Nenhum, madame. – sorri, afastando o cabelo de seu rosto e a beijando de novo.

  

CDT.: One Direction +18